quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Idiota, filho da puta, otário.


Quem pensas que é pra fazer isso comigo? Sou idiota até o momento que pisam na ferida de meu calo. Acha que mentindo assim, está realmente destruindo a quem? A única pessoa que está perdendo é você. Porque agora, eu vou embora, mas não antes de te dizer todas as verdades que engoli enquanto estávamos juntos. Primeiramente quero deixar bem claro o quanto acho deselegante o modo como você se porta diante de uma mesa farta de comida. Parece um primata diante de uma penca de banana. E sabe o teu perfume? Fedia mais do que a meia mal lavada da minha prima de terceiro grau. Odeio esse seu sovaco cabeludo. Odeio mais ainda essa tua barriga enorme de tanto beber cerveja aos finais de semana. Mas o que eu mais odeio em você, é essa mania que você sempre teve de mentir. Uma hora disse que estava em tal lugar, mas quando liguei pra lá, me disseram que você nunca havia botado o teu pé imundo lá. Ou então aquela vez que disse que ia no casamento da sua tal prima, que dias depois eu descobri que havia morrido há mais de 5 anos. Por essas e outras, que eu nunca vou confiar em você. Nem nesse seu sorriso. Muito menos nessa sua risada gostosa e nesse abraço apertado. Porque você não presta. Sempre arruma um jeito de mentir, mesmo que a mentira seja descoberta com a mesma velocidade que você goza. Então, eu te odeio porque você é mais filho da puta que o jornaleiro que todos os dias bate no meu cachorro e sai correndo feito uma criança de 10 anos. E por te odiar tanto a minha vontade é… ah, você me mandou uma mensagem dizendo que me ama. Também te amo.

Cibele Sena.

Um comentário:

  1. Pois é, assim mesmo que acontece. Por mais que a gente tente negar que é ao contrário. E outra, ele só muda quando o que fazemos ao invés de chingar e essas coisas... é agindo em tuuudo com indiferença!

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