domingo, 4 de dezembro de 2011

Prefiro um não.


Um renomado escritor disse que preferia viver na incerteza de poder ter dado certo do que na certeza de ter acabado em dor. Mas eu, com toda minha humildade (este deve ser o melhor argumento no momento), venho desafiá-lo à pensar um pouco mais. Não que eu seja melhor, mas eu sinto, assim como ele. Só quero mostrar o outro lado. Pois ficar na incerteza, nunca foi bom. Um "talvez" dói muito mais do que um "não". Talvez por um breve momento o "talvez" seja benigno. Portanto, uma semana, ou dois anos depois, você perceberá que o "talvez" só te fez imaginar como seria perfeito o que deveria ter acontecido, mas que não aconteceu. Porque com o "talvez", segundo sua cabeça, a probabilidade de ainda poder acontecer é muito alta, e você continuará sofrendo. Enquanto com o "não" essa probabilidade cai muito.
Viver imaginando o que aquele "talvez" significou, é se torturar imaginando que você poderia ter sido feliz. A dor do "não" passará rápido, por mais que seja tão intensa quanto a outra, você se acostuma. Você saberá que não haverá mais jeito. Se conformará.

Thais Katsumi.

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