domingo, 12 de fevereiro de 2012

Sobre amor e amar



Eu te amo. Frase previsível demais para começar um texto, não é? Mas só quando se sente é que se entende quão reais e úteis são os clichês. Eu te amo, e tenho certeza que sou toda sua. Pelo menos enquanto te amar.
 E não, pra mim amor não é eterno. Muito relativo isso, não é? Você se apaixona e sente um furacão passando por seu corpo toda vez que acorda, que pensa em seu amado e principalmente quando o vê. Mas ai o tempo passa e o furacão vai embora, assim como as borboletas...e surge o amor. É uma coisa grande, forte, que mesmo não nos fazendo querer ficar ao lado de certa pessoa o dia inteiro nos permite ser absolutamente felizes quando fazemos isso. Apesar de não nos chacoalhar quando aparece (e sim fazer tudo acalmar), grita bem alto quando nos perguntamos o que estamos sentindo. Sabe aquela pequena explosão que te espreme por dentro, espreme o suficiente pra que todos os “eu te amo” do seu estoque interior caiam fora de sua boca, te impedindo de esconder o que se passa ai dentro? Não tem como não ter certeza que é amor. E mais uma vez o tempo passa, os problemas surgem, as brigas, os obstáculos. E não, não venham dizer a meu coração que se for verdadeiro nada impedirá que ele continue amando, porque meu cérebro também tem sua vez! O coração, além de amar a qualquer pessoa, se ama. Meu coração ama a mim mesma de uma maneira irreplicável e intensa, e apesar de certas vezes ele se esquecer disso, a cabeça faz o favor de lembrá-lo. E quando o amor é ferida, rancor e infelicidade, deixa de ser real. Passa a ser forçado. Passa a ser uma desculpa para se esconder das mudanças e da coragem necessária pra chegar até elas.
 Pra mim, o amor acaba. E não é porque ele não está mais presente que ele nunca existiu. Amor, te prometo que é real, mas faça o favor de não permitir que um dia tudo se torne dor.

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