segunda-feira, 16 de abril de 2012

Sobre pessoas sem cérebro.



O assunto da modinha é a liberação do aborto para fetos anencéfalos.
Antes de tudo: anencefalia: má formação / ausência parcial do cérebro. Não ausência total.
Até dias atrás eu defendia que, pra definir o que fazer com esse assunto, deveriam ser consultadas mães que passaram por isso. Mudei de ideia. A população não tem conhecimento de causa, e a morte tá ficando banalizada. É muito simples matar quem não tem consciência (será que matariam depois de o nenê nascer?).
Neste caso, falta ao homem um conhecimento maior sobre o cérebro. É essa limitação do conhecimento que mostra que não é a hora de debater isso.
Algum tempo atrás, escrevi sobre a senoidade humana (os valores alternam-se).
Lembra quando os romanos matavam os nenês que nasciam malformados? É que eles não tinham ultrassom, senão matariam antes. Queriam só os melhores vivos.
"Ai, que absurdo!"
Pois é. O que tá acontecendo hoje? A mesma coisa. Com a banalização da morte, pretende-se limpar, gradativamente, a humanidade desses "males".
Porque investir em tratamento e hospitais, além de mais difícil é mais caro.
Num país em que a ordem é corrupção, imagina quantos casos de "anencefalia" seriam registrados porque a mãe queria um aborto?
Acontece que faltar pedaço do cérebro é bem menos pior do que gente que tem o cérebro inteiro e não pensa.
Estas sim não precisariam existir.

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