Felicidade.
Finalmente. Finalmente posso sentir, quem sabe pela primeira vez (de maneira consciente) essa sensação que todo mundo escreve sobre. É maravilhosa! Ninguém havia me dito quão bom é sentir a alma pura, leve, vazia e ao mesmo tempo cheia de tudo que há de positivo nesse mundo e nos outros tantos. A vida, antes tão escura e pesada, agora se mostra sorridente enquanto me abraça e me aninha.
O vento não é mais incômodo, as centenas de pessoas ao meu redor só fazem me trazer energia, o sol me beija a testa e a geada me faz sentir cada parte de meu corpo em funcionamento. As cores são mais fortes, as orações mais poéticas (sejam quais sejam) e as sensações vêm num alvoroço de quem nunca passou por aqui.
Ó alma, pecado meu demorar tanto para conhecer toda tua vastidão, teu poder, tua profundidade! Tu, minha querida, és única e simplesmente a responsável por tudo que se passa entre todos os seres e as coisas. Quero te explorar, mergulhar, me perder mais para mais vezes me encontrar nesse êxtase absoluto que é achar o caminho certo. Ó, minha alma, acabo de descobrir que, afinal, meu grande amor e razão de viver (bem) és tu.
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