Isso não deveria ser escrito em lugar algum, mas bem, já que não vejo tantos leitores passeando por aqui, pouco importa.
Conheci um garoto muito especial. Muito mesmo. Eu sei, eu sei: "sempre acho os garotos que eu conheço, especiais". Tudo bem. Então vou mudar um pouquinho. Já o conhecia, mas nunca falei com ele. Não quero dar tantos detalhes, as pessoas não precisam saber da verdade.
Indiferente.
Sabe, gosto dele.
Isso explica uma boa parte da história?
E não era pra ser assim, não mesmo. Aliás, nunca é.
Seria bem mais fácil se eu soubesse controlar minhas emoções -clichê, eu sei (até falar "clichê" já ficou clichê demais)-, e é por isso que eu uso meu quase infalível método para parar de gostar de alguém: repetir para mim mesma todas as noites que ele já gosta de outra pessoa e não me quer (queira ele ou não). Bom, seria bom se isso desse certo. Mas não dá.
Vamos falar dele.
Lindo. Legal. Romântico. Engraçado. Responsável. Precisa de mais?
A beleza sempre foi um aliado à ele. E ele sabe disso. Todo o resto, eu consegui conhecer aos poucos. Bem pouco, na verdade. O suficiente pra esquecer do meu primeiro conceito sobre ele -mesquinho.
Apesar de tudo, não o amo. Ainda. Você sabe, amo as pessoas com uma rapidez indescritível. Não é amor de mentira. Amo de todo o meu coração. Mas amo cada pessoa de um jeito especialmente diferente. Talvez seja isso. Talvez essa seja a explicação pra tudo.
Mas por quê o desejo tanto assim? Bem, essa é uma pergunta que fica para uma outra outra hora.
Adorei o texto flor!
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