segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

E se for amor?


Não importa o que digam. Nunca importa. Mas por quê ela não consegue ao menos citar o nome dele sem sentir um aperto no coração? E se ela ainda o amar? E se aquela música que cantavam no seu aniversário, onde ela se casaria com ele e teriam 3 ou 5 filhos, for verdade? Não se trata de ter vergonha. Se trata de temer por não ser aceita. E se for aceita, não saber como agir, o que falar, ou o que sentir. É um amor que ela guardará pra sempre. Aliás, ela não sabe nem se é amor. Talvez ela nunca tenha aprendido a amar, e esteja somente adiando o dia que permitirá essa explosão de borboletas tomarem conta do seu estômago.
Ela quer descobrí-lo, por mais que demore, por mais que tenha que ter cuidado. Os mistérios que o rondam fazem com que ela se sinta indefesa, e esse sentimento a agrada. Porque surpresa é como presente de criança: sempre bem-vindo. E se não for o esperado, não importa, ainda assim fará uma criança sorrir.

Thais Katsumi

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