sábado, 5 de fevereiro de 2011

Elevator.


Foi tudo tão rápido e ao mesmo tempo tão intenso. Eu sentia minhas veias pulsarem com a mesma vontade que eu estava de te sentir por completo. Eu era capaz de perceber cada gota de suor derramado. Os segundos de aflição, e talvez a culpa por estar fazendo algo errado, eram delirantes e valiam a pena. Nada mais fazia sentido, nada mais importava. O elevador se tornou pequeno, e o tempo estava se esgotando. "Mas por quê agora? Quebre! Eu preciso ficar aqui." Eu pensava. Eu não sabia o que aconteceria depois dali. Não sabia se você fazia parte do meu futuro, ou se tudo aquilo não passava de uma mera ilusão. Eu desejei que aquele momento nunca tivesse um fim. Eu poderia viver ali, e morrer ali. Ninguém me faria mais feliz naquele momento além de você.
Mas o elevador parou, e a porta se abriu.
Num piscar de olhos eu já estava na minha cama, onde na noite anterior eu havia me deitado e ali permanecido.

3 comentários:

  1. A sutileza com que você brinca com essa questão de sonho e realidade é tão sutil, quanto profundo! Lindo...

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  2. nossa adorei, você escreveu de uma forma muito suavee

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  3. Obrigada! Fico feliz que tenham gostado. Muito feliz.

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