sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Meu mundo inefável.


Me perguntaram se eu queria ficar aqui, e a resposta foi simples e previsível: Não. 
Não, porque esse não é meu lugar e essas não são minhas pessoas. Eu não faço parte desse mundo capitalista, onde roupas são mais importantes que caráter. Por isso me refugio todas as noites em um lugar inefável. Onde as pessoas param na rua para espreitar o horizonte. Onde o barulho das ondas batendo na água são mais audíveis do que a sirene do corpo de bombeiros. Lá não existem leis, pelo simples fato de que as pessoas sabem discernir o certo do errado. Aliás, nem sei se errado faz parte do vocabulário deles. Eles apenas respeitam a vida. Adoram a vida. Vivem! Sim, eles vivem. Diria até que são artistas, pois sentem a todo momento. Reparam no balançar suave das folhas das maiores árvores, e analisam os animais quase invisíveis à olho nu. Entendem que, mesmo irracionais, os animais tem tanto direito de viver como nós. Vivo tão bem por lá. Mas aí eu acordo. E vejo que, afinal, não poderia viver sonhando, pois não estaria vivendo.

4 comentários:

  1. Nossa, eu gostei muito do texto, que gênia! Minha amiga também escreve uns textos que acho que você vai amar, haha aqui o blog dela: http://luakassel.wordpress.com/ Já segui aqui, amei mesmo! Aliás, que fazer afiliação? Beeijos!

    http://pos-florescer.blogspot.com/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada Chessie! Adorei os blogs, de ambas.
      Entrarei em contato por e-mail o mais breve possível.

      Excluir
    2. Ah, e lhe mandei um e-mail, já viu? :D

      Excluir

ShareThis