Este quarto de enfermo, tão deserto
de tudo, pois nem livros eu já leio
e a própria vida eu a deixei no meio
como um romance que ficasse aberto...
que me importa este quarto, em que desperto
como se despertasse em quarto alheio?
Eu olho é o céu! imensamente perto,
o céu que me descansa como um seio.
Pois só o céu é que está perto, sim,
tão perto e tão amigo que parece
um grande olhar azul pousando em mim.
A morte deveria ser assim:
Um céu que pouco a pouco anoitecesse
e a gente nem soubesse que era o fim.
Mário Quintana.
Nunca se sabe. =)
ResponderExcluirUm bom fim-de-semana, beijinhos**
Oi flor, olha seu post aqui no text in love... *-*
ResponderExcluirConcordo com as palavras do mário, q se não me falha a memória é gaúcho, como eu!
ResponderExcluirbackstage-gi.blogspot.com