Tantas e tantas lágrimas. Uma quantidade que muitos diriam insignificante comparado com o tamanho do problema. Mas o problema é que, essas lágrimas dizem respeito à amizade. E nenhuma amizade é insignificante. Ontem chorei por amigos que eu deixei de ver todos os dias, amigos que realmente me faziam feliz, que se importavam comigo. Amigos que tinham um valor enorme, e depois de eu me ausentar da vida deles, esse valor se tornou infinito.
É um abismo que parece que nunca será preenchido.
Se eu ainda soubesse que voltaríamos a nos ver como antes, provavelmente a saudade não seria tão grande, não machucaria, seria como longas férias. Mas todos sabemos que não é bem assim. E isso resulta na depressão, não a doença em si, mas uma tristeza tão profunda que é quase como se fosse. Lembrar de cada detalhe e de cada sorriso, por vezes me fez sorrir, no entanto hoje me faz chorar.
Nunca precisei tanto de um abraço, um carinho amigo. Uma proteção. Eu não sentia falta dessas coisas, porque eram gestos do dia-a-dia que me faziam ver motivos para continuar lutando.
Agora, nem sei mais se viver para estudar é minha prioridade. Se for sempre assim, deixar os amigos, e viver o amanhã - que eu não sei se chegará -, prefiro não viver.
Tudo bem, muitos irão me julgar, entretanto é o que eu penso hoje. Amanhã eu posso acordar feliz e dizer que esse texto é um lixo e que minha vida está linda. Você sabe, milagres acontecem.
Thais Katsumi.
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