domingo, 12 de junho de 2011

O troço.


Busco no que já conheço os complementos para as situações. Os mesmo versos de Neruda de sempre, a mesma música do Radiohead, a mesma Virginia Woolf qualquer que cuspa esse troço que mora em mim - ou eu moro no troço?

Não tenho mais vergonha, nem diante da derrota à qual me conduzem minhas próprias expressões. Perco, perco antes de ter, perco antes de querer. Perco você, ela, aquilo, isso, minutos, um ano... Tudo bate nessa parede quase transparente, nesse troço - que mora em mim, ou eu que moro nele.

Marina Xisto.

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