Cheguei onde eu queria.
Mas não foi dando sorrisos. Foi com a cara fechada, cara feia e andando torto.
Não fui simpático.
E consegui a imagem que eu queria: de alguém impenetrável, inatingível, inderrubável.
Só imagem.
E talvez tenha sido um erro ter ficado assim.
Agora as pessoas não chegam perto.
Claro, é a imagem, é a cara feia, é a aparência arrogante, é o olhar superior.
Que não representam o que penso e sou.
Talvez seja a hora de abrandar um pouco, abrir um sorriso.
Talvez a cara feia tenha me trazido as conquistas, mas a falta do sorriso me tirou coisas muito importantes.
Texto escrito por Bruno Prado.
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