segunda-feira, 9 de julho de 2012

Meu contra regras.


Lá estava você: quebrando as regras novamente. Já não sei mais quantas foram as vezes que te pedi para ser normal. Ah, mas eu estaria mentindo se confirmasse tamanha falsidade. Talvez você acreditasse se eu não morresse de rir com seu jeito todo sem jeito. Imagina como seria se você entrasse pela porta e não pela janela, ou se resolvesse andar na rua sem me pegar pela cintura e me carregar como se eu fosse sua mochila. É, não seria legal. Não seria você. Não teria mais feições carentes no meio da madrugada, nem omelete com chantilly, tampouco declarações não ensaiadas e nem um pouco românticas.
Querido, você é a razão para eu dormir esperando não estar de tpm no dia seguinte. É o motivo dos meus sorrisos em sábados sem tv à cabo. E é a única coisa que eu preciso depois de um dia sem comer coisas deliciosas por conta do meu regime.
Ah... Veja só, eu fazendo todas essas palavras te darem náuseas, tanto que deve estar vomitando. Mas não tenho culpa se tu me faz sentir assim. Toda linda e apaixonada. Toda sua, querido.

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