sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O que eu aprendi.



Nunca fui bom com palavras.
Por isso nem sei como começar.

Segundo meu histórico escolar eu era um aluno desprovido de concentração. Motivo pelo qual nunca entendera qualquer coisa que levasse tempo demais para ser explicado. "Como o amor?", alguém me perguntou um dia. Sim. Mas não, eu nunca quis saber o significado de tal palavra que de uma hora pra outra poderia virar verbo. Já era difícil lembrar que quando a professora desejava me aferir não me feriria em parte alguma. Imagina tentar entender o que filósofo nenhum conseguiu explicar.
Você deve estar pensando o que acredito que esteja pensando, por isso já lhe venho com a resposta: Até alien já deve ter sentido o amor, mas ninguém, acredito, fora capaz de explicar tal sentimento. 
Nem filósofo.
No entanto, você não pode simplesmente acreditar em mim. 
Afinal, não sou dos mais confiáveis. Sou distraível, se é que essa palavra existe. Sou um poço de palavras inexistentes, ou existentes com significados completamente diferentes do original. Sou filtro do desnecessário, das muitas informações, das histórias sem fim... e desse tal amor. 
Mas, como sempre existe um mas, você, amigo, deve saber que ela tentou me ensinar as coisas da vida. Mas eu nunca aprendi. Não sei a diferença de decapitar ou decepar, não lembro quem venceu a Primeira Guerra, e nem como conseguiram isso. Não sei por que motivos não posso usar apenas um "porque" em lugar de todos os outros "por quês"... 
Tudo que aprendi foi amar.
Não, meu caro, ainda não sei como explicá-lo. Mas já posso sentí-lo.

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