terça-feira, 23 de outubro de 2012

Vende-se amor.


Cada toque seu fazia meus neurônios trabalharem, para em milésimos de segundos alertarem meu cérebro do perigo. Só esqueciam de deixar claro que o estrago seria grande (se quer saber a verdade, bastava teu olhar e meu corpo todo entendia: amor).
Foi assim que conheci a paixão... Logo, o amor... A decepção... O desespero... E finalmente a separação.
Eu sabia que era errado. Sua namorada tampouco merecia tamanho sofrimento. Por isso, decidi que naquele dia, encheria meu peito e desistiria de amar. Entretanto você sempre voltava e abria espaço para aquele sentimento.

O tal do amor.

Você não entende! Esse sentimento sempre volta, sem pedir permissão. Chega acovardado junto contigo, mas logo toma as caras perdendo qualquer vergonha. Eu queria destroçá-lo e picá-lo em mil fatias, para quem sabe, desaparecer. Mas sentimentos não são palpáveis.
Se ódio estivesse a venda, compraria por você. Assim, eu não seria a outra, nem a amante, nem a segunda opção, ou a vagabunda que deseja um compromissado. Eu não te amaria.
Que outra opção tenho eu, senão tentar te esquecer? O amor não é justo todas as vezes.

A menos que o amor só seja amor quando este existir por ambas as partes. Se for, eu não sei o que é amor.

3 comentários:

  1. nossa! que força hein! vc escreve mto ching ling!!bjus to c saudads!

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  2. que perfeito o texto, meu deus! Principalmente a parte "que outra opçao tenho eu, senao tentar te esquecer?" ate o final. Parabens!

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    1. Obrigada Marina! Me esforçarei pra conseguir mais comentários incentivadores como o seu! Um beijo, e volte sempre :*

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