quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

No tempo sem tempo.




A cada segundo que passa,
Na brisa da manhã eu viajo,
Vendo a beleza escassa,
E o Tempo nadando em riacho...

E ele não para, apenas escorre,
Brincando com personagens...
Até que nenhum mais sobre...
Rindo, fazendo sacanagens...

Mas qual! Hoje tem-se pior,
Pessoas trabalham horas...
Esquecem seus filhos, tudo ao redor,
A esperança e caridade, apenas senhoras...

E as importâncias, são quais?
Dinheiro e namoro são essenciais?
Palavras em desordem,
Palavras esquecidas, se perdem...

Tal seja o Momento.
Ainda se existe?
Com tanta gente sofrendo...
Em que o momento consiste?

E o que seria?
Momento, assim por ser...
Como você definiria?
O que vier a me dizer...

O momento te engana...
Não é quando se perde,
Ou quando se ganha.

O momento é o agora,
O momento é você,
Em casa ou la fora,
Á sua maneira de ser...

Construa o momento,
Sem demora,
Aproveite o tempo,
Pois este não tem hora...

Não tem hora para saltar,
Não tem hora para o momento,
Não tem hora para matar,
Não tem hora para lamento...


E o que aconteceu?
O tempo passou.
Só você não percebeu:
Que adulto virou...

E agora, na maldita sociedade:
Você batalha...
Perante ás dificuldades:
Você falha!

E no doce néctar da vida,
Dependendo apenas de você,
Em não ser uma alma sofrida,
Se preocupando apenas no ‘ter’,

Pois não importa o quanto o rio flua,
A vida é doce,
Que seja você,
Que seja melíflua.

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