quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Paralelamente perfeito.



Encontrei-te na minha vida paralela na madrugada de ontem. Lá você é tão você quanto aqui, a diferença é que lá você gosta de mim. Infelizmente, mantém seus mesmos defeitos de pegador incontestável, mas tal defeito é restrito apenas a minha pessoa. Pois mesmo diante das infinitas opções, das garotas mais inimaginavelmente lindas... Lá, sou sempre sua opção, por motivo que desconheço, portanto que deveria coexistir nos dois planos.
Nesta madrugada você aparentava leveza. Um calma tão grande pairava ao seu redor que era impossível brigar contigo. Quando me viu, a calma se abrangeu a um sentimento que seus olhos traduziam como amor. Impossível evitar que qualquer sentimento que eu guardara continuasse preso. Então num momento eu te olhava nos olhos,  e no segundo seguinte sentia tua pele ameaçando fundir-se à minha. Perguntava-me se aquilo era certo, não me importando necessariamente com a resposta, e ao mesmo tempo tendo plena consciência de que levava-me pelo êxtase do momento, porque ali eu era livre! Ali eu era tua.
Estávamos mais ligados do que nunca. Para minha felicidade você passou no teste quando sentei-me em um sofá com uns amigos e você se espremeu ao meu lado, com o único objetivo de mostrar ao mundo como fomos feitos um para o outro. Quando sua boca se aproximou da minha, e meus dedos roçaram seu joelho... Também roçaram o cobertor que eu abraçava.
E eu estava aqui de volta.

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