Eu sou mesmo uma tola, mas me sinto deliciosamente tola… podem jogar pedras, magoar, machucar, mas recupero tão rápido que chega a ser impressionante. Tenho facilidade de cicatrização e tiro proveito disso. Está certo que umas feridas são mais profundas e demandam mais tempo para serem fechadas. Não existe milagre. Mas elas fecham. E novamente entrego-me para nova tentativa, mesmo com as chances de novos machucados. Não adianta, sou teimosa, turrona ou qualquer outra palavra que queiram usar para definir-me. Mas ninguém pode contestar o que digo. As provas são as cicatrizes que carrego e cada uma delas traz um nome, um sentimento, uma experiência. E verão que possuo várias com o mesmo nome. Está bem, não sou teimosa. Sou como disse no início, sou tola. Não importo de o ser, desde que sinta alegria no recomeço, na reconciliação, no abraço, no choro. Mais que alegria, sinto satisfação, sinto prazer. Amo as pessoas e o contato com elas. Amo conversar e desbravar outros universos. Amo gente. Amo amar gente.
Leca.
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