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domingo, 10 de maio de 2015

O churrasco.

Desenho a carvão, por mim.

O churrasco com a família não era algo tão frequente. Era apenas em datas importantes que nos encontrávamos, abraçávamos, e contávamos as típicas histórias que toda família conta. Histórias mirabolantes, lições de moral, dietas, piadas esquisitas, comida de montão e "tá namorando?" nunca faltavam por ali. 

Um tempo passou e umas luzes mais fortes começaram a musicalizar o ambiente. Era o sol que parecia estar muito mais próximo do que o natural, clareando todo o entorno, trazendo uma sensação, a princípio, de paz. Estava tudo deslumbrante até eu lembrar do filme "Procura-se um amigo para o fim do mundo" onde no final acontece essa mesma coisa, mas não tem nada de bacana nisso, porque como o próprio nome do filme diz: é o fim do mundo. Se acontecesse como no filme, tudo ficaria branco e... fim.

E então tudo ficou realmente branco. 

A pessoa mais perto de mim naquela hora era a minha mãe. A minha mãe. Diferente do filme, eu não estava com o cara da minha vida. Eu estava com a minha mãe. E abracei-a. Abracei-a e de repente tudo aquilo pareceu fazer sentido. Eu não queria estar com mais ninguém senão com ela. Porque foi ela que me protegeu e me carregou antes mesmo de eu fazer ideia da minha existência. Foi ela que passou noites acordada porque eu não deixava-a dormir. Ela que deitou comigo até eu cair no sono depois de um pesadelo que me fez pular da cama. Ela que se preocupou comigo por qualquer sintoma de resfriado que eu tive. Foi ela quem chorou durante todas as vezes que eu vim embora. E foi ela que esteve do meu lado durante todas as minhas conquistas e principalmente nas minhas derrotas. Foi sempre ela.

"Mãe, eu te amo. Você é a melhor mãe do mundo inteiro". Não foi a frase mais original, mas foi o que eu consegui pensar que resumisse... tudo. Porque essas seriam as últimas palavras que eu gostaria de dizer antes do mundo acabar.

Um minuto inteiro se passou. Talvez nós já estivéssemos mortas. 

"Ei, não é o fim do mundo. Já podem parar de se abraçar", alguém gritou. 

E não era. Era só o começo de uma vida que eu daria muito mais valor pra pessoa que mais me amou.


Mãe, esse texto saiu de um sonho que eu tive umas semanas atrás. Hoje, ele deixa de ser um segredo pelo simples fato de que eu precisava compartilhar a felicidade de te ter como mãe. Talvez com ele eu conseguisse expressar o mínimo da minha gratidão por tudo que você fez por mim. Obrigada.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Leaving Paradise - Simone Elkeles




Leaving Paradise 

“What happens when the person who damaged you for life becomes the person you trust the most?” contra capa de Leaving Paradise 

A primeira coisa que  me chamou atenção nesse livro foi a capa. Eu tenho uma queda por capas singelas e ainda mais com um casal de mãos dadas. Mas, enfim eu procurei varias resenhas sobre o livro e cada vez que eu lia as resenhas eu ficava com mais vontade de tê-lo. Então eu comprei e pude finalmente ler. Ele não me decepcionou nem um pouco, as estória é incrível. Uma das melhores partes é que os capítulos são intercalados entre o ponto de vista da Maggie e do Caleb, assim nós podemos saber o que os dois estão pensando. A estória é essa: Maggie e Caleb tiveram provavelmente o pior ano de suas vidas, ele estava na cadeia por ter a atropelado e fugido sem prestar socorro , e ela em hospitais e clinícas de reabilitação por causa do acidente. E quando os dois voltam para a escola ao mesmo tempo, se sentem mais excluídos do que nunca. Afinal, seus amigos parecem os mesmos e eles mudaram completamente. E embora Maggie faça de tudo para ficar longe de Caleb, eles acabam trabalhando juntos,   tendo que conversar. E sentimentos e segredos antigos podem vir a tona… O livro não se centra tanto na recuperação física da Maggie, que depois do acidente ficou mancando, e sim na recuperação emocional, ela aceitar o que aconteceu e poder, talvez, perdoar Caleb. 
Esse livro tem uma continuação : Return to Paradise, e eu te recomendo uma coisa : compre os dois. O final de Leaving Paradise é angustiante e nós precisamos do segundo logo em seguida. Return to Paradise consegue ser ainda melhor que o primeiro,mais emocional, envolvente e… É melhor deixar isso para a próxima. 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Princesinha.


- Por que não podemos ser princesas também?
- Eu sou. Não sou famosa mundialmente por me casar com um príncipe, mas ainda assim, sou a princesinha do meu pai.

Thais Katsumi (inspirado em coisas que se ouve por aí).

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