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quinta-feira, 7 de março de 2013

A lua desta noite.


     Como está a lua aí?
     Porque aqui ela está impressionantemente mais exuberante que nunca. Tão grande que me atreveria a dizer que você usou dos seus truques para trazê-la mais perto de mim, desregulando todo o clima da outra metade do planeta - exatamente como no filme de sexta-feira. Se quer saber, a Terra já nem parece tão gigantescamente maior do que ela realmente é, comparada à lua de hoje.
     Imagino se algum dia mudarei pra lá. Imagino se você mudaria pra lá comigo, caso eu mudasse. Devo informar-lhe que não levaria mais ninguém do mundo senão você, isto porque teria ciúmes de dividir um lugar tão bonito com qualquer outra pessoa. E se cansarmos de brincar com a gravidade, se cansarmos de ver a Terra de lá, voltamos para cá.
     Hoje, enquanto olhava a lua, perguntei-me se você estaria a observá-la também. Você sabe, nos filmes quando a personagem olha pra lua é porque sente saudade de alguém, sem fazer ideia de que esse alguém também está a olhar a mesma lua, na mesma hora. É claro que é bobo. Qual a chance de estarmos olhando pra ela ao mesmo tempo? Uma em mil? Em um milhão? Mas minha saudade não tem fim. Então quando olhar pra ela, cheio de saudade, saiba que também estarei a olhar.
     Hoje, quando olhei pra lua, sabia que escreveria pra você. Talvez... Apenas talvez... Você seja o culpado por ela estar tão mais linda ultimamente - mais ainda do que ela costuma ser. Você deveria estar aqui para a olharmos juntos, e planejarmos como viajaríamos até lá, e pra acabarmos com a saudade acumulada. Mas se estivesse aqui, esse texto não seria sobre saudade, nem sobre lua, nem sobre truques ou gravidade. 
      Seria sobre amor.

domingo, 15 de julho de 2012

Como se diz "saudade"


 Você está longe e ninguém tem um abraço igual ao seu. Não tem jeito, não tem beijo, não tem nós dois deitados olhando um ao outro, mas tem muito mais amor que qualquer outro dia que não seja amanhã.
 A lua é a mesma pra nós dois e seu sol não é tão quente quanto o meu, mas espero que também lembre de nossas mãos entrelaçadas e molhadas quando ficar com calor. Espero que lembre daquele dia quente em que fomos ao parque e também de nós nos esquentando debaixo de nossas cobertas.
 E eu nem acredito que hajam tantas lembranças pra tão pouco tempo (tentei não ser clichê, mas me desculpe, não foi possível) e tanto amor pra tão pouca fé que eu coloquei em um possivel "nós". E é esse meu modo de te dizer que sinto sua falta.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A lua.


Lembro-me apenas de estar deitada na sua cama, coberta de razão. Eu estava certa, e você, errado. Não havia o que discutir, você não tinha ao menos argumentos. Aquela situação sempre me deixava com os nervos à flor da pele. "Sempre" porque aquela não foi a primeira vez, nem a segunda, tampouco a terceira. Já houveram outras milhares de discussões. Talvez pelo simples motivo de eu adorar discutir contigo. Ou, pelo mais convincente, de acabar com nossas brigas com um beijo ou com um olhar que consequentemente nos faria sorrir. A diferença era que daquela vez, tudo estava por um fio. Lembro-me que eu podia ver a lua pela janela do seu quarto ao deitar na sua cama. E naquela noite ela sorria para mim, mas um sorriso que implorava o fim daquela briga. Tanto que nem o motivo pelo qual brigávamos foi suficiente para eu continuar com raiva de ti. Porque eu te amava. Eu amava seu jeito nem um pouco cortês de me tratar, de todas as músicas que você cantou pra mim (mesmo aquelas sem cabimento que tentou compor), além de todas as noites que passei contigo, e todas as luas que vimos juntos da janela do seu quarto, e, Deus, de todo o carinho e arrependimento que eu senti quando eu olhei dentro dos seus olhos naquela hora. Eu te amava. Era isso, e ponto.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Poesia.


Quando eu digo que a lua está linda, não é uma mera frase. Não são só quatro palavras. Não são só treze letras...
É poesia.

Thais Katsumi.

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