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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Quero só lembranças.



Eu não sei onde você está. Mande cartas, mas omita o seu endereço, embora já o tenha decorado. Não me deixe responder, sucumbir, retornar. Não me deixe pensar que você espera por respostas, porque nós dois sabemos que no fundo não é assim. Sempre fui tão ruim com pontos finais… Olhe só, já estou usando reticências. É tudo uma fuga. E já que você fugiu, que nós fugimos – porque as culpas são colaterais –, não me deixe pensando que um “olá” é um novo “para sempre”. Se não sabe mais como chegar até aqui, se não lembra mais o caminho da sua rua até a minha, não relembre. Apenas escreva o meu endereço numa folha amassada e me envie. Eu preciso saber que você ainda vive, e mesmo que seus amigos mandem o recado, preciso saber de você, por você. Não volte. Apenas mande lembranças.

Ps: Eu não queria uma festa de casamento… Quis apenas uma noite a mais.

— Camila Costa. - trechos de nós.

domingo, 15 de julho de 2012

Como se diz "saudade"


 Você está longe e ninguém tem um abraço igual ao seu. Não tem jeito, não tem beijo, não tem nós dois deitados olhando um ao outro, mas tem muito mais amor que qualquer outro dia que não seja amanhã.
 A lua é a mesma pra nós dois e seu sol não é tão quente quanto o meu, mas espero que também lembre de nossas mãos entrelaçadas e molhadas quando ficar com calor. Espero que lembre daquele dia quente em que fomos ao parque e também de nós nos esquentando debaixo de nossas cobertas.
 E eu nem acredito que hajam tantas lembranças pra tão pouco tempo (tentei não ser clichê, mas me desculpe, não foi possível) e tanto amor pra tão pouca fé que eu coloquei em um possivel "nós". E é esse meu modo de te dizer que sinto sua falta.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Talvez.




Não sou imune a desastres, mas tenho certeza que a protejo em meu coração. Talvez hoje ou amanhã seja nosso fim, talvez da sua parte caia tudo em esquecimento. Mas saiba que aqui viverá por motivos que não se explica, razões que não se pronunciam, e nem se escrevem... Apenas levo comigo, calado, o que a vida nos deu... Nunca vai sair de mim.
E sim, há certa esperança de que esse breve até logo não vire jamais um adeus.
Não me entenda mal, não cansei de te procurar, só percebi que se o pra sempre é algo a se construir, que seja com a magia do tempo e a paciência dos céus. Quero que todos esses momentos se tornem histórias e não apenas lembranças... Eu vivo movido a sentimentos que sem querer tomam um valor imensurável e sim se tornam a minha verdade. Não pretendo correr do que sinto, sempre gritei ao vento as mais sinceras juras de amor, diante de ti busquei esconder minhas fraquezas, não por maldade, mas por medo que desses momentos você não enxergasse as flores que eu tinha em seu simples olhar. Fiz de ti a minha luz, e muitas vezes sem ti me perdi numa intensa escuridão. Pedir você comigo já não basta, agora vejo que distância não é o motivo de tamanho desespero, queria eu manter a calma e dizer: Sim, eu te amo e estou indo ao seu encontro. Mas nada é assim, existem pensamentos que me prendem aqui, e de alguma forma ainda pertenço ao castigo que me coloquei. Antes fosse a dor de uma mágoa, seria tão fácil curar isso em outro alguém, mas o que acontece comigo passa pelos seus sorrisos, por suas palavras. Ao longo desse texto, não me contive e em lágrimas deixei em silêncio cair tudo que não digo nem em imaginação.
Talvez algum dia eu tenha a coragem de diante a ti demonstrar que nada morreu aqui, e que por pura inocência ainda alimento sentimentos. Não me vejo por um simples dia sem pensar em nós. De vez em quando caio em contradição e, sim, tenho desejo de fugir, e ao longe trazer um novo amor. Mas o nosso sol não pode brilhar pra mais ninguém. Por ti eu invento paixões, eu recrio sensações, e ao longo do tempo vou vivendo uma ilusão, mantida por um erro, algo que pra outros olhos seria fácil resolver a mim se torna impossível. Não sei se algum dia vai chegar a ler esta carta, talvez eu logo a rasgue como dezenas de outras que como esta tinha o mesmo remetente. Ultimamente algumas ideias me atormentam, coisa boba de apaixonado, do tipo me declarar da forma mais inusitada e nunca antes imaginada. Engano meu, isso não resolverá nada e muito menos mudará, e possivelmente acrescentará dor de ambos os lados. Até você aparecer, eu apenas menino, vivia sem grandes pretensões e com uma singela e triste ideia de que amar era bobagem que não me atingiria. Logo eu, até parece que meu coração alertava, busque em flores apenas perfumes mas nunca queira desfazer um jardim levando a rosa contigo. Será que você está feliz, será que ao fim desde texto algum detalhe me faça entender o porquê de viver em ti uma vida, sem notícias suas cabe a mim tomar conta de nossas lembranças... 

Marco Antonio Gomes

terça-feira, 1 de maio de 2012

Que queime.


Quantas vezes você já me disse adeus e eu não derramei uma só lágrima? Amor, veja bem, naquela época eu achava que não conseguirias desfazer o laço, assim, tão facilmente. Mas agora eu te sinto escorrer por entre os meus dedos e não há o que eu possa fazer. Quando relembro os três meses que se foram vejo o quanto te feri para salvar algo de mim, mas não vou pedir que me perdoe, porque não consegui. E se tu está à beira do abismo saiba que já estou em queda livre há tempos. Tua descrença assinou o fim ao ponto culminante do capítulo; já estou tão farta de escrever parágrafos e mais parágrafos - sozinha. Pois essa é só mais uma dentre as tantas outras tentativas doentias de trazer mais uma vez tudo aquilo que não voltará jamais. Não voltará porque hoje eu não sei mais quem você é, muito menos o que sou. Menos ainda o que quero desse novo você, tão diferente daquele cujo qual amei no inverno passado. E talvez seja isso o que me torne forte o suficiente para simplesmente desistir. Mais uma vez sobrou de nós o nada e eu me recuso a te reconstruir sozinha. Se queres queimar dentro de mim, pois bem, o faça. Só saiba que nunca mais irei fazer-te renascer das cinzas. Tu podias ser o céu de maio, a maresia constante, mas preferiu ser tempestade. E é chegada a hora de me desfazer de você, para quem sabe, te encontrar n’um outro momento, de outra forma, porque já estou farta de meus próprios retrocessos. Eu já perdi as contas de quantas vezes eu te deixei para trás.


Lilian Alves.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Forgetting.



E aí, você vai dizer pros teus amigos que já esqueceu. Vai declarar pra meio mundo que já não sente mais nada. E pra provar isso, vai deletar as SMS e o número do celular dele da sua agenda. Vai deletar a música de vocês do seu computador e vai evitar ouvir. Vai parar de escrever coisas pra ele. Não vai mais andar na rua tendo aquela ponta de esperança achando que vai encontrá-la. Vai sorrir e não se importar quando falarem dele. Vai lembrar a todos, todos os dias que ele não te afeta mais. Não vai procurar, não vai ligar. Vai esquecer tudo o que vier dele; os textos, apelidos carinhosos, momentos, risadas, brigas. Vai deletar as fotos dele do seu celular. Vai parar de esperar alguma ligação ou SMS de madrugada. Não vai mais pensar nele antes de dormir ou ao acordar. Vai ser indiferente quando algum amigo dele perguntar se você sente falta. Não vai mais arrepiar ao ouvir a voz dele ou esperar ansiosa pra que ele diga que sentiu sua falta. Você vai desapegar. Vai parar de sentir, literalmente. Vai convencer a ele e a todos de que você já superou. E vai continuar assim, até que você consiga convencer a pessoa mais importante disso tudo. 
Você.

Desconhecido

quarta-feira, 28 de março de 2012

Bom dia.


Olha as flores que eu trouxe pra você, amor. São pra comemorar aquele dia que passei a viver do teu lado. Eu me lembro, entre nós não havia quase nada. E agora é só você que me faz cantar. Havia mil motivos pra eu não estar naquele show, mas o nosso destino foi escrito sob o som de uma banda qualquer. Eu me lembro, em setembro conheci minha mulher. E agora é só você que me faz cantar.


Los Hermanos.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Eu sonhei contigo.


Se fosse te contar meu sonho, passaria horas descrevendo quão quente foi seu abraço. Provavelmente eu não saberia descrever a sensação de te olhar nos olhos e ser correspondida. Mas lembraria que teus fios do cabelo estavam mais finos do que o normal, e alguns deles caiam delicadamente sobre seus olhos, agora esverdeados por conta de todas aquelas lágrimas desavisadas. Não esqueceria de como era estranho sua boca parecer mais sedutora quando umedecida. E suas mãos mais sexy por causa de todas aquelas veias saltadas, que começavam do peito da sua mão e terminavam no final do antebraço, onde sumiam, se misturando com a cor da sua pele. Ah, você sabe como eu sempre gostei de veias saltadas. Das suas, em especial. Também gostava do seu jeito estranho de dizer que sentiu minha falta, sem dizer necessariamente essas palavras. Era um sonho bom. Mas não quero me lembrar dos seus olhos me pedindo perdão, ou que você chorou! Chorou, pela primeira vez eu te via chorando. Mas não! Não quero lembrar! Então por favor, não me questione quando disser que sonhei contigo. Apenas sonhei, e foi um sonho bom.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

É difícil esquecer, não é?


Por que você ainda olha as fotos? Por que ainda abre alguns históricos? O que essas mensagens fazem guardadas no seu celular, mesmo sabendo que nada dito nelas faz mais sentido? Tu ainda guardas aqueles bilhetinhos bobos que pra qualquer um não significaria nada, não é? Mas tem a grafia gravada ali e pra ti, isso já é muito. Aquela pétala, ou aquela rosa, estão amassadas e guardadas na página de algum livro preferido teu e provavelmente na parte em que tu mais gostaste da história. E tem ainda aquele bichinho de pelúcia que não consegue se desapegar, já pensou em dormir algumas noites sem ele? É difícil, né? Esse bichinho já te viu chorar inúmeras vezes e tu já se pegaste conversando com ele, pra ver se algum sinal surgia. Mas nada, absolutamente nada aconteceu, nada mudou. Só o que se transformou foi o sentimento, em algo conformado, já que só a saudade é que te acompanha agora, como tua melhor amiga. E mesmo assim, tu não queres largá-la, mesmo que machuque, mesmo que doa, não vai deixá-la porque é ela que te lembra, por cada segundo que passa, que algo bom já aconteceu um dia, que tu já tiveste momentos tão felizes que faria de tudo para voltar.


G. Vieira

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O tempo e as lembranças.


O que deixei na vida das pessoas que estiveram presentes em minha vida este ano? Lembranças boas? Ruins?
O ano está acabando e agora começo a pensar: quanta coisa poderia ter sido aproveitada, muitas brigas poderiam ter sido evitadas, poderia ter sorrido mais. Chorar? Só se fosse de alegria e emoção.
Parece que a cada ano o tempo passa mais rápido... Ou será eu que a cada ano estou ficando mais ocupada muitas vezes com coisas desnecessárias e me esquecendo de aproveitar o que realmente me faz bem, fazendo com que o tempo passe do jeito que deve ser passado e aproveitado, e eu possa dizer: "Eu vivi isso e amei a tudo."
Como diz em uma música que eu aprecio muito "O tempo não para e no entanto ele nunca envelhece". Sim, ele passa, mas continua como sempre, passando em dias felizes, tristes, de sol ou de chuva. Já eu... Ahh, eu não consigo ser assim tão bela, intensa e sempre feliz como o tempo. Mas digo que eu o sigo sempre procurando aprender formas de viver bem fazendo o que apenas me traz felicidade. Pois eu irei envelhecer e quero fazer isso com o coração cheio de boas recordações.
Quero deixar boas memórias nas pessoas que amo. Que possamos olhar para trás e com lágrimas nos olhos pensar: " Como foi bom viver isso e estar com você."
Como na letra da canção do Padre Fábio de Melo em que ele diz: ARVOREAR. É o que quero fazer em minha vida. Plantar sementes de amor em Deus e nas pessoas e cultivá-los sempre com paz e bondade.
Já não me lembro mais de vários acontecimentos felizes e que gostaria de não esquecer nunca, mas as pessoas que passaram em minha vida e se tornaram importantes não esquecerei. 
Que 2012 venha como este ano, maravilhoso e que Jesus sempre siga nossos passos e pessoas que amo continuem em minha vida. E as lembranças mesmo que já esquecidas continuam dentro de mim e sei que um dia elas voltarão em minha mente fazendo sorrir e sentir saudade do que se passou.

Ariadny Martins de Almeida.

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