quinta-feira, 5 de abril de 2012

Love is surreal.


O relógio marcava meia noite. De um sábado qualquer, em um beco qualquer. Ele parara ao lado de um daqueles lixões que guardavam a comida estragada do restaurante. Tudo ali fedia a vômito, e nem assim percebeu quão repugnante estava aquele lugar. Era o amor. Que fazia o lixo virar ouro, e a sujeira, arco-íris. Até o céu sem estrelas se tornara brilhante. Quem diria que dentro daquele coração frio floresceria tal sentimento. Sentimento este que tomava conta de cada nervo existente nele. Tempos atrás, compararia o amor com poluição ou até mesmo apocalipse. E agora estava assim, todo sorridente sem motivos concretos. Ele não tinha certeza se aquilo o fazia bem, mas do que isso importava quando via o mundo tão surreal como deveria ser?

Um comentário:

  1. "todo sorridente sem motivos concretos. Ele não tinha certeza se aquilo o fazia bem, mas do que isso importava quando via o mundo tão surreal como deveria ser?"

    amei :)

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