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sábado, 6 de abril de 2013

Felicitações à um exímio escritor.

Sim, K e Rach em New York hahaha

    Confesso que nunca fui do tipo que sabe comemorar aniversário alheio. Um presente, um abraço, os votos clichês de um ano perfeito  sempre bastaram como tudo aquilo que eu poderia proporcionar no aniversário de uma pessoa comum, uma daquelas que você conversa muito mais através do Facebook do que pessoalmente, que te diz um 'bom dia' automatico, e que você retribui com um sorriso e uma saudação ainda mais robotizada. Entretanto, existem os especiais.

   Especiais. E nesse caso, não apenas um reles adolescente numa reles cidade, mas sim uma grande alma dentro de um mundo confuso e obscuro, preso numa complexa epifania de sonhos e talento. Alguém cujo as vontades e a coragem são tão grandes que possuem a capacidade de engolir os dilemas, cujo a personalidade é tão marcante que pouco importa se não concordam. E é desse tipo de pessoa, que me encontrei pensando durante um longo tempo, enquanto rascunhava algumas frases soltas numa folha de papel.

  Como presentear alguém tão parecido como, mas ao mesmo tempo tão diferente?
  Como presentear alguém que no meio do infinito de sonhos me completa e me entende de maneira tão prática a ponto de me conhecer melhor que muitas pessoas que conheço a uma porção de anos?
Porque um dia, ele mesmo me disse que o tempo é algo relativo. Aquela doce madrugada, enquanto ríamos em mais uma de nossas históricas conversas insanas via sms, onde chegamos a conclusão que não importava se nos conhecíamos há praticamente um ano ou há séculos, pois o sentimento era de que nos conhecíamos há décadas.

  E se tem uma coisa que percebi enquanto filosofava, é que quando se tem um amigo de verdade como tu - desses que ultrapassam as barreiras do coleguismo prático-  quando faz aniversário, quem deveria comemorar deveria ser eu, e não você. Até mesmo porque, o que seria das madrugadas sem nossos sms loucos, das saídas de almoço, do clube dos escritores, de Machado de Assis e Jane Austen, de Blaine e Britney, Kurt e Rachel...?

  E que assim então, comemoremos este seu aniversário juntos.
          Não apenas por hoje, mas por uma eternidade inteira.


                         Parabéns Sr. Vitor Kenzo! Vida longa à meu irmão !
                          De sua irmã e melhor amiga que você entende de dentro pra fora,

                                 Bárbara Aoki



terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Escravidão assinada.



É hoje, amigo. É hoje o dia de entornar todas, esperar o peito explodir e pedir alforria.
Pois que tragam cerveja, conhaque, e umas cachaças se puderem. Hoje a conversa é franca e a prosa é direta: sofrer. 
Essa prolixidade toda, esse enfeite que a gente arruma no poema, e esse poema que a gente arruma de enfeite, de nada vale. Arrisco dizer que até o “sofrer” é poético demais pra sair da boca de quem já perdeu as contas de quantos cigarros já tragou sem boemia alguma, sem café pra acompanhar, sem jeito elegante de movimentar os lábios na esperança de uma sutil observação feminina… No fim das contas, a gente descobre que a vida vagabunda tem sido mais útil do que essa de escritor. Me deixe – assim, do jeito que se fala, sem ênclise – explicar os meus motivos pra começar a ser largado e deixar de ser sendo.

Nascemos, crescemos (ou não), poetamos, amamos, sofremos, enlouquecemos, definhamos e morremos: essa é a vida do poeta.
Repare que tudo começa a desgraçar quando a poesia entra pelas frestas da sua vida. A infeliz chega de mansinho, te arranca uma lágrima de satisfação, um sorriso de ternura… Vem se arrumando quietinha no teu peito, se aconchegando, te abraçando, logo te beija e daí pra frente começa um verdadeiro estupro: você é propriedade dela.
É, exatamente isso… A danada te deixa possuído, ao passo que antes, quando você lia, derramava uma ou duas lágrimas de emoção, e hoje em dia ela te arrebenta o peito, te faz arfar, sofrer, morrer dez vezes em uma estrofe de poema. Antes, se sentava à mesa com tempo e dedicação para escrever algo por vaidade, hoje em dia ela te acorda no meio da noite, com socos e pontapés, te incomodando até você meter a mão no papel da consulta da semana que vem e rabiscar o que ela te manda – e ai de você se não se atentar a ela. Isso quando ela não inventa de gritar no meio da rua, na praça, na estação, na padaria… Não tem o mínimo senso; não para pra pensar se a hora é apropriada porque, pra ela, todas as horas são apropriadas, não importando como você esteja. Ela não te dá possibilidades de escolha nem tampouco espera: dito e feito.
Antes era uma coisa ou outra. Você admirava a beleza e execrava a falta dela. Agora, não há coisa mais bonita do que os dentinhos separados da Brigitte Bardot e o sotaque caipira do homem que fala “ocê”. Antes, você queria ser advogado, juiz, promotor… Hoje em dia o seu sonho é trabalhar em uma floricultura, em um café, dar aulas de História ou se meter em Literatura. Antes, você terminava um livro e sentia uma sensação de dever cumprido, hoje você fecha a página aos prantos pensando ter morrido amigos de infância que você conheceu em algumas páginas atrás. Antes os seus antes eram frutos do caminho que você traçava e esperava chegar, hoje… Hoje o caminho onde você se mete a caminhar é das pedrinhas das reticências.
A verdade, amigo, é que colocando o ponto final no teu primeiro poema você assina o seu contrato de escravatura eterna. Descobre que durante sua vida você vai amar ou odiar, ou fazer os dois ao mesmo tempo, afinal, razão e sentido é algo que só os soldados farão, como disse um dos seus que já se encontra luarizado.
Calaram-se as ordens, cessaram-se os chicotes: o escravo tem liberdade de pôr o ponto final.


domingo, 13 de novembro de 2011

Sete Vidas.

Pra quem acabou de assitir o Fantástico viu o livro "Sete Vidas" das gêmeas Mônica e Monique Sperandio. Elas tem 17 anos e acabam de lançar o primeiro livro, baseado em sonhos que ambas haviam tendo sobre água. Como gostam de magia, fadas e até Peter Pan, resolveram escrever uma história cheia de mistérios que deixará o leitor de boca aberta. Elas são Curitibanas, leitoras, escritoras, sonhadoras e dramáticas. Seus escritores favoritos são Clarice Lispector, J.K. Rowling, Nicholas Sparks, Cornelia Funke, Meg Cabot, Libba Bray e Amy Huntley. Para quem quiser acompanhar um pouquinho do que elas fazem, basta acessar o site "Gêmeas Things".


Em Sete Vidas, "na pequena cidade de Moonville, Aprilynne Hills é conhecida como a rebelde do orfanato Joy Lenz. Sua vida se resume em quebrar regras e aceitar desafios. Após perder uma aposta de sua inimiga Angelique, tudo toma um rumo inesperado. Encontrar uma garota morta em um lago e começar a ter alucinações não estava em seus planos. Descobrindo poderes que nunca imaginou ter, April contará com a ajuda de poucos para resolver um mistério que envolve até deuses do antigo Egito. Mistérios, segredos, lutas e romance te aguardam nessa narrativa que promete tirar o fôlego dos leitores em cada página."

E tem mais! Pra quem se interessou, pode ler o primeiro capítulo do livro aqui. Se gostar, corre para comprar! Já está à venda: Livrarias SaraivaLivrarias Curitiba, Livraria Cultura e Estronho.

sábado, 27 de agosto de 2011

Soneto 92 ambíguo.



Quem quer a exatidão não é poeta. 

Poetas têm o dom da ambigüidade. 
A imagem pode ser falsa ou verdade, 
depende só de como se interpreta.


O matemático é uma linha reta. 

Filósofos duvidam da unidade. 
Católicos têm fé numa Trindade. 
Mas o poeta nunca se completa.


Quer no "duplipensar" do autor inglês, 

quer seja o "VIVA VAIA" do concreto 
ou triplo trocadilho, a dois por três,

Palavra de poeta não tem teto, 

tem piso, onde rasteja este freguês 
do pé perverso, meu pé predileto.

Glauco Mattoso.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Crepúsculo.


O silêncio não quer ser sozinho então ele fala.
Quem escreve ouve porque cala.
Quem escreve escava
O que o silêncio palavra.


Viviane Mosé 

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Aquele medo de me expressar.


Dizem que o motivo de escrevermos é de não termos alguém que nos ouça, ou de não conseguirmos nos expressar através da fala. Se isso for verdade, como penso que é, me considero feliz por ter este momento, pois ultimamente não tenho palavras para escrever, nem estou precisando desabafar para o computador ou para esta folha de papel.
Apenas escrevo para que isto seja guardado: este momento em que acabo de perceber que o medo de me expressar não toma mais conta dos meus nervos como costumava fazer.

Thais Katsumi.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

À procura de um(a) novo(a) escritor(a).


Estou abrindo hoje um espaço para um novo escritor - ou escritora. Não haverá um prazo para inscrição. Apenas procuro uma, ou mais, pessoas dispostas a me ajudarem com o blog. Se você está interessado, escreve bem, ou apenas quer se arriscar... Aqui está a sua chance. Se não se dá tão bem com isso, divulgue para seus amigos, e dê uma chance para alguém que gostaria muito de participar. Para isso:

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