Mostrando postagens com marcador melhor amigo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador melhor amigo. Mostrar todas as postagens
sexta-feira, 24 de julho de 2015
No nosso contrato dizia: Não é amor.
Aí você me ligou às 3 da madrugada com uma voz de choro (tentando me fazer acreditar que era mais raiva que tristeza), e me contou todas as suas desventuras com uma tal de Mariana. Aquilo não era amor. Tirou sua blusa e jogou em cima de mim no dia mais frio do ano, dizendo que não, não estava com frio, podia ficar, não se preocupe, isso não é amor.
Me levou no cinema e combinamos que éramos só amigos. Chegamos de mãos dadas e eu coloquei minha cabeça no seu ombro quando cansei de olhar pra tela. Segundo o contrato, aquilo não era amor. Viajei com a faculdade e senti tua falta do começo ao final dos dias, imaginando como seria muito mais legal poder compartilhar essa experiência contigo pessoalmente do que por fotos. Estava longe de ser amor.
Você esqueceu um papel no meu carro, eu quis te devolver, você disse que não precisava, eu levei mesmo assim, não porque eu só queria te ver, mas porque não gosto de ficar com nada que não é meu (exceto você). Nem por isso foi amor.
Ouvi as últimas músicas que você mandou e prestei atenção em cada frase para ver se alguma delas falava sobre mim. Não era amor. Fizemos amor no meio da rua, mas só chamo de amor pra eufemizar o sexo, porque o contrato dizia que de amor não há nada.
Você me contou que estava se apaixonando pela tal de Mariana e que só pensava nela, e que ela era perfeita, e que talvez fosse amor. Eu senti medo de te perder, de não termos mais mãos dadas, nem cafuné, nem madrugadas de companhia (sem conchinha). E esse sentimento não era amor.
Quer saber? Eu só não te amei pra te ter por perto. Engoli o choro e botei um sorriso na cara, porque nunca foi amor. Enfiei na cabeça que era melhor estar contigo e tu estar com mais trinta, do que estar com qualquer outro e nunca mais nem poder brigar contigo. O que não entrava na cabeça era a possibilidade de te desconhecer. O nosso contrato dizia que não era amor, por isso nunca foi.

sábado, 6 de abril de 2013
Felicitações à um exímio escritor.
Sim, K e Rach em New York hahaha
Confesso que nunca fui do tipo que sabe comemorar aniversário alheio. Um presente, um abraço, os votos clichês de um ano perfeito sempre bastaram como tudo aquilo que eu poderia proporcionar no aniversário de uma pessoa comum, uma daquelas que você conversa muito mais através do Facebook do que pessoalmente, que te diz um 'bom dia' automatico, e que você retribui com um sorriso e uma saudação ainda mais robotizada. Entretanto, existem os especiais.
Especiais. E nesse caso, não apenas um reles adolescente numa reles cidade, mas sim uma grande alma dentro de um mundo confuso e obscuro, preso numa complexa epifania de sonhos e talento. Alguém cujo as vontades e a coragem são tão grandes que possuem a capacidade de engolir os dilemas, cujo a personalidade é tão marcante que pouco importa se não concordam. E é desse tipo de pessoa, que me encontrei pensando durante um longo tempo, enquanto rascunhava algumas frases soltas numa folha de papel.
Como presentear alguém tão parecido como, mas ao mesmo tempo tão diferente?
Como presentear alguém que no meio do infinito de sonhos me completa e me entende de maneira tão prática a ponto de me conhecer melhor que muitas pessoas que conheço a uma porção de anos?
Porque um dia, ele mesmo me disse que o tempo é algo relativo. Aquela doce madrugada, enquanto ríamos em mais uma de nossas históricas conversas insanas via sms, onde chegamos a conclusão que não importava se nos conhecíamos há praticamente um ano ou há séculos, pois o sentimento era de que nos conhecíamos há décadas.
E se tem uma coisa que percebi enquanto filosofava, é que quando se tem um amigo de verdade como tu - desses que ultrapassam as barreiras do coleguismo prático- quando faz aniversário, quem deveria comemorar deveria ser eu, e não você. Até mesmo porque, o que seria das madrugadas sem nossos sms loucos, das saídas de almoço, do clube dos escritores, de Machado de Assis e Jane Austen, de Blaine e Britney, Kurt e Rachel...?
E que assim então, comemoremos este seu aniversário juntos.
Não apenas por hoje, mas por uma eternidade inteira.
Parabéns Sr. Vitor Kenzo! Vida longa à meu irmão !
De sua irmã e melhor amiga que você entende de dentro pra fora,
Bárbara Aoki
terça-feira, 29 de maio de 2012
Gosto
Gosto do jeito desengonçado dele correr, e também das veias que saltam sua pele quando fica nervoso. Gosto das suas grandes mãos que fazem delicados carinhos, mas que não se comparam com seus braços que me protegem contra os perigos da madrugada. Gosto quando ele me olha nos olhos e diz qualquer bobagem que me faça rir, mas gosto ainda mais quando ele abre um sorriso ao me ver de longe. Gosto das suas tentativas de me fazer ficar com raiva, e também das broncas depois eu dar algum vexame. Gosto do formato meio quadrado da sua mandíbula e do seu nariz quase tão fino quanto um palito. Gosto do seu jeito de brincar com as crianças, e também do seu talento nato de cozinhar maravilhas que nem eu sei fazer. Gosto de quando ele me segura pela cintura e rodopia feito um bebê, e também das horas que não se brinca com ele não. Gosto dele como um todo, e também de cada detalhe.

quinta-feira, 29 de março de 2012
Me deixa?
Me deixa entrar na sua vida bagunçada, que juro nem ligar para os destroços deixados pelos cantos. Me permite te olhar nos olhos, que prometo não reparar no cansaço deles. Me deixa chegar devagar, sem avisos prévios; mas me promete que ficará, que lhe garanto não te machucar.
Só te quero reparar nos mínimos detalhes, mas não vou te julgar.
Me deixa ver suas covinhas que sorriem junto com seu riso, e juro que sorrirei das suas piadas maliciosas. Me deixa te fazer cafuné, e lhe prometo que não falarei mal dos teus cabelos. Me deixa te abraçar de verdade, que juro não te apertar demais. Me deixa te ligar na madrugada e te pedir pra ir na sua casa, que prometo ficar quietinha enquanto te olho dormir.
Só te quero sentir o mais próximo possível, mas juro não ficar no seu pé todo minuto.
Me deixa te morder no braço, que juro não deixar roxo. Me deixa te ouvir cantar, que prometo lembrar de cada palavra melodiosa. Me deixa chegar mais perto, e prometo te cozinhar a melhor macarronada do mundo. Me deixa te segurar quando for cair, e juro que não lhe soltarei nos seus piores dias.
Só te quero bem. Juro, meu bem.

quarta-feira, 21 de março de 2012
Acorda, menina.
Só porque ele te olha nos olhos e sorri - aquele sorriso torto e meio sem jeito - não quer dizer que ele queira seu sorriso de volta. Quando ele segura suas mãos, não é porque ele precisa sentir o roçar das suas peles. E aquelas vezes que ele te abraçou, foram abraços que não significavam proteção. Ele faz isso porque é menino. Menino de tudo, sem medos, sem preocupações. Ele só te quer por perto, por algum tempo. Não quer compromissos, nem nada que o prenda. Ele precisa de contato, precisa de carinho, só não quer mais que isso. Ele quer se sentir parte de alguém, sem pertencer a tal. Mas não fique triste, menina. Só não se apaixone de novo, você sabe que não vale a pena. Apenas aproveite esse momento. E torça pra que ele ache alguém, que não precisa ser melhor que você, pois você sabe como ele não gosta de comparações. Deixe que ele se leve. Deixe que ele se encontre. Não tenha pressa, menina. Um dia ele vai te enxergar como você sempre quis. Portanto, menina, não tenha esperanças de nada. Você sabe mais do que ninguém como ele gosta de machucar corações.


domingo, 5 de fevereiro de 2012
Faz isso.
Passa aqui na frente de casa, toca a campainha que eu te deixo entrar. Você se importa se eu tiver de pijamas? Mas quando eu for te receber, você sorri pra mim? Segura minha mão com força, não importa se o portão for perto da porta de entrada, segura de qualquer jeito. A gente deita no sofá, ou senta na mesa, ou deita na cama, ou se joga no chão. Você pode escolher… Mas deixa eu ficar de frente pra você? Não é por nada não, gosto de perceber você piscando mais rápido quando fica sem jeito. Se quiser, a gente faz uma comida estranha… Eu não sei fazer nada, mas se você me prometer que vem, eu entro num curso de culinária. Eu deixo você bagunçar meu cabelo, deitar no meu colo e revirar o tapete, mas você promete que vai rir de uma piada que eu contar? Eu não tenho muitos filmes aqui em casa, mas a gente vê um na tv e em cada comercial, vamos discutir o quanto você é insuportavelmente chato e deveria ser meu. Tira seu casaco, deixa em cima de alguma coisa minha, quem sabe o cheiro fica e eu posso cheirar depois. Faz carinho no meu cabelo? E se eu sentar um pouco longe de você, chega mais perto? Se possível, gruda. Não sou boa em decorar coisas, mas se você me der uma lista das coisas que você gosta, dos seus defeitos e suas manias eu decoro e você pode até fazer uma prova, que eu vou saber de tudo. Eu não gosto de certos defeitos, mas em você fica tão bonito que nem faz diferença. Quando tiver pensando em ir embora, me dá um beijo na testa, aperta minha mão e me deixa entrar no seu abraço. Mas se quiser ficar pra sempre, meu coração guardou o melhor lugar pra você.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Meu eterno.
A gente não se beija nem nada, mas quando vai ver pegou na mão um do outro de tanto que se gosta e se cuida e se sabe. Mas evoluímos para esse amor que nem sei explicar. Ele me conta das meninas, eu conto dos caras. Eu acho engraçado quando ele fala “ah, enjoei, ela era meio sem assunto” e olha pra mim com saudade. Ele também ri quando eu digo “ah, ele não entendeu nada” e olho pra ele sabendo que ele também não entende, mas pelo menos não vai embora. Ou vai mas sempre volta. Não temos ciúmes e nem posse porque somos pra sempre. Ainda que ele case, more na Bósnia. Somos pra sempre.
Tati Bernardi.

domingo, 22 de janeiro de 2012
Amizade demais.
Quem poderia imaginar que você seria essencial na minha vida agora? Que aquele oi mudaria nossas vidas por completo? Naquela época era tudo tão certo, no seu devido lugar. Não existiam problemas maiores do que "quais aulas teremos amanhã?". Nós éramos unha e carne. De verdade. E aquilo era tão bom. Não mudou muito. Mas você sabe, está prestes a mudar. E como eu odeio isso. Como eu odeio conhecer pessoas tão especiais assim. Não por conhecê-las, mas porque sei que algum dia cada um irá para o seu lado. Ah, isso me embrulha o estômago só de lembrar. Por quê tem que ser desse jeito? Talvez nossos destinos decidiram que era amizade demais para duas pessoas.


domingo, 25 de dezembro de 2011
Meu sincero Feliz Natal!
Antes de qualquer coisa, quero me desculpar por ter ficado brava contigo, independente de quem teve razão em toda aquela história. Aliás, nem era pra tanto, certo? Talvez eu seja... exagerada demais. Mesmo que eu não goste de exageros. Mas é como eu te disse, não consigo mudar esse meu jeito. Me machuco muito fácil com qualquer coisa, com qualquer frase na hora errada, qualquer gesto de indiferença. Sou assim.
E apesar de tudo, você era a última pessoa que eu queria ficar distante nesses últimos dias do ano. Mesmo eu estando um pouco chateada com toda aquela situação, simplesmente não consigo não sorrir das suas piadas (até das mais sem graça). Não suporto não conseguir te olhar nos olhos. E ter que fingir não me importar, quando na realidade você é muito importante na minha vida. Não sei você, mas não conseguiria passar esse natal sem te desejar de coração que seus dias sejam os melhores, que esta noite seja agradável e feliz, que nos próximos dias você consiga realizar seus maiores sonhos, e que você encontre a felicidade junto com a mulher da sua vida.
Eu queria muito acabar esse ano sabendo que estamos tão unidos como no começo do ano. E que ano que vem tudo volte ao normal. Que você me conte todos os segredos como costumava contar. Que volte a brincar com tudo que eu dizia. Que se preocupe comigo como costumava fazer. E que me diga "até você, Thais?" quando eu fizer alguma coisa errada.
Talvez ainda seja um pouco difícil, mas valerá a pena. Quero que lembre de mim pelo que eu sou de verdade, e não pelo que apenas pareço ser. Quero dizer, não quero que me veja como a sua não amiga verdadeira, ou aquela que finge ser a vítima. Mas como eu mesma. Como a Thais.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Cuide bem dele.
Ele pode não ter sido o mais gentleman do mundo, mas é o idiota mais fofo que eu já conheci. E gosta de você. Não de mim. De você. Mesmo assim, acho meu dever te avisar que ele não é qualquer um. Então não pense em querer magoá-lo como fez com os outros. Este é especial. Tem seus defeitos, é claro, mas ele sabe conduzir uma dama em uma dança inesquecível. Por isso, quando ele estiver triste, diga coisas verdadeiras sobre ele até que fique corado de vergonha, porque você nunca verá feição tão bonita quanto esta. Quando estiverem sozinhos, finja não estar prestando atenção no que ele diz, e então verás quão conquistador ele pode ser. Se ele disser que te ama, não diga também te amo, diga eu te amo mais. Se chover, não se esconda dentro de casa, ele gosta de sentir cada gota cair em seu corpo. Se ele segurar sua mão, o abrace. Se ele quiser desaparecer, convença-o a sair, porque ele gosta de se fazer de difícil. Quando ele olhar nos teus olhos, sorria. Se ele disser que te odeia, leve a sério e comece uma briga, ele adora discussões com finais felizes. Lembre-se de andar sempre de mãos dadas, ele sente que assim te protegerá. Ah, e não esqueça de surpreendê-lo, pois ele não gosta de rotinas. Apenas cuide bem dele, porque ele merece o melhor, sempre.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Melhores amigos.
- Melhor amigo: Sabe aquele dia que a gente foi na festa?
- Melhor amiga: Sim, sei, que eu fiquei levemente alterada?
- Melhor amigo: Achei tua música.
- Melhor amiga: Como assim?
- Melhor amigo: QUANDO ELA BEBE , ELA FICA MALUCA, LOUCA, DOIDA, MUITO SAFADA ♪
- Melhor amiga: Babaca, eu odeio funk.
- Melhor amigo: Idiota, você bebe vira outra pessoa.
- Melhor amiga: Mas pelo menos não gosto de funk.
- Melhor amigo: Mas bêbada tava requebrando até o chão.
- Melhor amiga: Como sabe, ficou me observando a festa inteira?
- Melhor amigo: Sim.
- Melhor amiga: Porque? Virou meu pai ?
- Melhor amigo: Não, mas eu tava cuidando de você.
- Melhor amiga: Pra que cuidar de mim? Sei me cuidar sozinha.
- Melhor amigo: Mas eu cuido de você á tanto tempo, que esqueci de cuidar de mim e amo uma garota que me acha um babaca.
- Melhor amiga: Porque ela te acha um babaca ?
- Melhor amigo: Por que eu gosto de funk.
- Melhor amiga: E eu amo um garoto que me acha uma idiota.
- Melhor amigo: Por que ele te acha uma idiota?
- Melhor amiga: Por que, segundo ele, quando eu bebo eu viro outra pessoa, ele diz que quando eu bebo, eu fico maluca, louca, doida e muito safada. E ele cuida de mim.
- Melhor amigo: Já falou pra ele?
- Melhor amiga: Acabei de falar, e você, já falou pra ela?
- Melhor amigo: Falei, antes de ela falar que sentia o mesmo por mim.
Autor desconhecido.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011
O meu discurso.
Começaria
por ordem alfabética, mas não somos mais crianças
e todos sabem que gosto de cada um de um jeito especial.
Antes
de qualquer coisa, quero agradecer por todo o carinho que eu recebi,
não só hoje, mas em todo o decorrer do curso. Ter
recebido uma festa surpresa foi como a “prova” de que tudo isso
valeu a pena. Não pelo valor material (até porque isso
nunca foi o mais importante pra mim), mas por uma coisa que vai além
de qualquer descrição, qualquer palavra. É mais
que carinho, é mais que amizade.
Para
terem uma ideia, eu só estava esperando que vocês
lembrassem do meu aniversário e me dessem parabéns.
Isso seria suficiente pra deixar o meu dia feliz.
Mas
você sabe como é se sentir importante em um dos dias
mais importantes da sua vida? Você consegue imaginar quão
grande é a felicidade de uma pessoa que acaba de perceber que
ela faz a diferença, mesmo que pouca, na vida de uma outra
pessoa? Se consegue imaginar tudo isso, é porque pode
materializar um pequeno pedaço de tudo que eu senti hoje.
Como
eu queria que isso nunca acabasse.
Tudo
isso começou em setembro de 2009. Onde eu era nada mais nada
menos que uma garotinha, que não sabia nada da vida. Naquele
mesmo ano, pessoas muito importantes entraram na minha vida. E quem
diria que eu estaria com essas pessoas até hoje, não é?
Foi em 2010 que eu percebi que aquele lugar me fazia bem. Eu poderia
estar no pior dia da minha vida, mas quando eu chegava lá
todos os problemas desapareciam, o mundo ficava até mais
bonito. Habitável. Foi naquele ano que eu descobri a amizade
de uma pessoa muito importante, a Raquel. Foi a minha primeira amiga
daquele lugar. No começo era muito estranho. Eu tinha muita
dificuldade de me enturmar, e as pessoas pareciam meio distantes. Mas
o tempo foi passando e toda minha timidez já não
existia mais. A Raquel se tornou minha confidente, o meu outro lado.
Talvez por ela ser tão séria e eu tão... Sei lá,
idiota. É claro, com o tempo vamos conhecendo quem as pessoas
realmente são, e eu vi uma Raquel alegre, feliz, que tinha
seus pontos de vista (muitas vezes que não correspondiam aos
meus) e claro, seus problemas. Mas nada que um bom dia de curso não
resolvesse.
Ainda
no mesmo ano, duas pessoas mudaram muito a maneira de eu ver o mundo.
O Adalberto sempre foi o “coração” daquilo tudo,
digo isso porque, diferente de qualquer outra pessoa, ele tem um
coração grandíssimo! Não que vocês
não tenham, mas... Vocês entendem, não é?
Ele é cavalheiro, gentil, atencioso, pensa muitas vezes mais
com o coração do que com a razão. Como eu sempre
brinco, é o cara que toda mulher deseja.
Já
o Igor, ah, o Igor é um grande amigo, não é?
Apesar de todos dizerem que ele é muito chato, ele também
tem suas qualidades. É claro que eu fico desmoralizada quando
ele diz “até você, Thais”, portanto, vindo dele,
provavelmente é brincadeira, não é? Bom, espero
que seja. Porque você é muito especial, Igor. E fiquei
feliz em saber que eu seria sua madrinha (bom
você não falar isso pra as suas outras amigas, viu?
Hahaha).
No
final de 2010 fui praticamente obrigada (tudo bem, foi apenas um
convite) para dar aulas de desenho. Se vocês soubessem como
eu não queria. Mas finalmente aceitei, talvez porque a
Raquel estaria comigo nessa, ou talvez por livre e espontânea
pressão.
E
querem saber de uma coisa? Foi uma das melhores decisões da
minha vida, mesmo com todo o medo acumulado dentro de alguma parte de
mim antes de entrar na tão temida “sala de aula de desenho”.
Foi assustador. Nunca tinha ficado tão nervosa quanto naquele
dia. Espero que vocês não lembrem de todas as frases
erradas que eu havia dito.
Lembrei-me
agora daquelas risadas dos seus primeiros desenhos.
É
tão estranho como tudo mudou desde o primeiro dia de aula.
Como nós ficamos tão próximos à cada dia
que passava. Como vocês passaram de alunos para amigos.
É, é disso que estou falando. De amizade. Uma amizade
que me trouxe tanta felicidade, tantos sorrisos, tantas lágrimas.
Tenho até vergonha de lembrar que fui capaz de dizer que esse
ano não foi especial, que não valeu a pena. Porque
valeu.
Sempre
dizíamos que a Bruna era a mais interessada em tudo. Foi
em todas as risadas dela que eu conheci uma garota com uma alma
invejável. Não apenas mais uma garota fútil, mas
uma garota com atitude. Que têm lá seus medos, mas medos
que não superam seus sonhos fantásticos. Que apesar de
não ter força suficiente pra carregar um molde, tem uma
força enorme para cumprir seus objetivos.
Ariadny
sempre foi a cabeça do grupo. Foi nela que eu descobri o poder
de um olhar, de um gesto. Admiro toda a determinação
que vejo nos seus olhos de ressaca. Eu nunca esquecerei sua risada
maligna, ou suas caretas engraçadas como se não ligasse
para o que os outros dizem, nem toda essa maturidade que menina
nenhuma na sua idade teria, com exceção da sua irmã
gêmea, Nadiny.
A
Nadiny é o anjo do curso. Lembro que o Igor sempre falava que
as gêmas eram como todas outras meninas. Mas não são.
A Nadiny é a parte meiga da Ariari, ela tem todo um carinho
especial na hora de falar. Seu olhar sobre todas as coisas é
um olhar de uma garota que sabe sobre o mundo. É incrivelmente
paciente e parece que qualquer coisa pode lhe quebrar, machucar.
Apesar de todo o pessimismo, no fundo ela sabe que pode passar por
muita coisa.
A
nossa nova mamãe, a querida Alessandra, sempre foi a mais
gozadora! É dela que vinham as piadas mais sem nexo (ou com
excesso de nexo) do grupo. Mesmo faltando tanto, ela não
conseguia nos fazer esquecer da garota-menino que ela é, já
que segundo ela, é mais garoto do que garota. Toda sua mudança
de humor à cada momento foi marcante, não foi? Porque,
ô garota bipolar, viu?
O
Josiel é o cara que disse que todo homem tem um pouco de gay
dentro de si (?). Enfim, é o contador de histórias que,
desculpa, mas na maior parte das vezes me fazem viajar e não
prestar atenção. Mas Jojô é um cara legal,
que houve bandas emos, mas é legal. Um tanto quieto, e ao
mesmo tempo cheio de argumentos sobre o mundo. É um bom
observador e um aprendiz do cavalheirismo do Adalberto.
O
Ailton? Bem, este quase não vejo. Deve ter alguns
super-poderes que o fazem desaparecer! Ele é o rapaz
misterioso que quase não conversa, fechado, quieto. Mas que
dizem ser mais bagunceiro que o nariz. Apesar disso, me parece ser um
bom moço se eu conhecer melhor. Aposto que descobriria seus
poderes de aparição e sumiço. (Perceberam que ele sumiu na foto também? hahaha)
O
Stanley é o nosso maior turista de todos os tempos. Sua visita
acontece geralmente em todas as sextas-feiras. Ele é um super
fofo comigo, mas, inexplicavelmente quando estamos em grupo ele
desconfia de cada passo que damos.
E
nosso mais novo membro, Renato! Dele só consigo esperar coisas
boas. É quieto, ainda, pois faz cerca de uma semana que está
lá conosco. Mas já é praticamente um escultor!
Além disso, já é nosso amigo, e pra quem não
tá sabendo, teremos milho cozido (ou sei lá o que) na
sexta-feira, trazidos por ele.
Vocês
já devem imaginar o quanto vocês foram marcantes pra
mim, não é? Só por terem um texto no meu blog,
já significa muito, podem ter certeza. Pois aqui é o
lugar que mostro a minha vida. E vocês fazem parte dela. Parte
essencial, aliás. Por favor, nunca esqueçam o quanto
são importantes. Eu sei, eu sei, deveria ter dito isso hoje,
mas as palavras sempre me somem nos momentos mais importantes, nos
momentos mais bonitos, que fazem cada célula do meu corpo
tremer. Mas eu prometi um discurso, não é?
Obrigada,
mais uma vez, por existirem. VOCÊS FAZEM A DIFERENÇA.


terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Para ti, que aparentemente não está mais comigo.
Chegou uma hora da minha vida que foi praticamente inevitável a separação. Não a separação de namorados. Mas a dos meus amigos e até da minha própria família. Aquilo doeu. Doeu muito. Não tinha como controlar! Minha vontade era a de sair gritando pra que todo aquele acúmulo de dor fosse embora. Eu queria chorar, ficar trancada no meu quarto. Aliás, eu chorava, e ficava trancada no meu quarto. Mas quando eu saia de baixo do meu refúgio, havia um mundo para viver, por mais que as pessoas que eu amava não estivessem mais por perto. Eu precisava continuar. Não era fácil. Ainda não é. Mas agora toda aquela dor é menor. É como se eu tivesse me acostumado a viver sem essas pessoas. Não que eu tenha deixado de amá-las, pois elas estão guardadas, lá no fundo do peito. Pra ninguém tocar. Pra ninguém mexer. Mas você sabe, quando elas voltam, tudo recomeça. É como se eu revivesse uma vida inteira em alguns dias ou algumas horas. Talvez tudo não passe de um ciclo inesgotável. Que eu não quero que acabe, porque enquanto eu souber que esse ciclo existe, saberei que essas pessoas ainda fazem parte essencial da minha vida.


sábado, 5 de novembro de 2011
Você me encontrará?
Quando te conheci, você não sabia o que era amor.
A melhor coisa que fazia era falsificar um sorriso
Quando não queria sorrir.
Ah, aquele sorriso.
Você nem disfarçava seu não interesse pela vida.
Apenas fingia viver.
E quando eu te pedia para correr comigo no gramado de casa,
Só almejava o brilho dos teus olhos.
Mas você sabe muito bem, eu nunca consegui.
Seu gene foi sempre muito forte.
Não importava o que eu pensava ou deixava de pensar.
O que você decidisse seria o ponto final
Pois ninguém palpitava na sua vida,
Ninguém.
Entretanto, num certo dia...
Ah, aquele dia.
Foi naquele dia, a primeira vez que te vi sorrir,
Sorrir de verdade, um sorriso apaixonado.
Um sorriso que eu desejei que fosse meu.
Mas que não era.
Era dela. Daquela garota que você dizia não se importar.
A mesma que tinha um corpão
E cara de safada.
Foi você quem disse, se lembra?
Portanto a vida dá voltas e voltas.
E você terminou com ela.
Não porque era o final feliz dos contos de fada,
Mas porque você amava outra, não é?
Pelo menos foi isso que me disse
Num dos dias mais tristes da minha vida.
Ou em partes.
Porque depois daquelas palavras
"Terminei com ela, amo outro alguém"
Veio a frase "É aquela que eu chamava de biscate"
Então a conclusão,
Este foi literalmente o pior dia da minha vida.
Mas mesmo assim você não sossegou,
Teve mais umas vinte namoradas, pelo menos.
E nenhuma que você amou de verdade, não é?
Portanto, mesmo depois de tantos dias
Ouvindo seus murmúrios de dor
Espero que encontre a garota da sua vida.
Sei lá, ela pode estar aí do seu lado,
Aguentando todas as suas crises
Do que você costuma chamar de "amor".
Thais Katsumi.

terça-feira, 6 de setembro de 2011
Aquelas nossas promessas.
Lembra-se do dia que fizemos inúmeras promessas de amizade? Promessas que, se não fossem cumpridas, uma sequer, significaria uma traição, e que dependeria do "traído" para decidir se continuaríamos amigos ou não? Sei que muitos devem estar pensando quão tolo foi isso. E estão certos, já que não passava de uma brincadeira. Uma brincadeira séria. Que nos provaria quão resistente seria nossa amizade.
Prometemos nunca mentir, toda vez que chorássemos deveríamos ligar para o outro, não contaríamos nossos segredos a ninguém, deveríamos nos falar todo dia se ficássemos sem nos ver, e desejaríamos a felicidade um do outro acima de qualquer coisa.
Nossas promessas eram cumpridas facilmente. Até que um certo dia você chegou me dizendo que estava namorando, e que estava feliz por isso. Claro, eu não acreditei! Imagina, meu melhor amigo... namorando!? Mas era verdade. E eu acabava de quebrar uma das nossas "regras". Eu não gostava dessa sua felicidade, apesar de você estar feliz, eu não conseguia me sentir assim. A princípio não entendi esse sentimento, todo esse ciúme exagerado. Porque eu desejava vê-lo feliz, mas não com ela. Você era meu amigo.
Infelizmente, nós discutimos por causa disso, se lembra? A partir daquele dia eu... nós... sabíamos que nada seria igual. E não foi. Depois de tanto tentar entender que sentimento era aquele que me fazia odiar aquela garota, juntei todas as peças e cheguei a conclusão de que era amor. E tudo aquilo não podia ficar do jeito que eu deixei. Como a amiga que sempre -ou quase sempre- fui, te deixei ir embora. Sem lutar pelo meu grande e infinito amor, pois ele já pertencia à outro alguém.
Thais Katsumi.


segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Sing Me To Sleep - Angela Morrison
Sing Me to Sleep - Angela Morrison
(Traduzido pela editora Pandorga como Cante Para Eu Dormir.)
Beth é conhecida na escola como “The Best”, a Fera, por causa de suas cicatrizes, altura e grandes óculos. O único que consegue ver através disso é seu melhor amigo Scott. Doce e gentil, ele é o que faz Beth seguir em frente. Mas, quando Beth revela o poder de sua voz em seu coral e é escolhida para ser a nova solista, tudo pode mudar. Ela passa por uma transformação incrível, e deixa de ser “The Best” para se tornar “The Beauty”. O problema é que isso é só por fora, por dentro, Beth ainda se sente a Fera de quem todos falam tanto.
Quando ela e seu coral viajam para a Europa, para a competição mundial, ela conhece Derek. O Solista de sua equipe rival. Derek é o sonho de qualquer menina, e parece estar incrivelmente apaixonado por ela. Beth finalmente acredita que vale a pena. E tudo não poderia estar melhor. Isto até ela voltar para casa e Scott se declarar para ela. E agora?
Scott, o menino que ela conheceu a vida toda e a amava enquanto ela era The Best, ou Derek, misterioso, com uma voz maravilhosa e que a fez ver sua beleza pela primeira vez?
Esse livro é maravilhoso. E emocionante. Quando eu lia as resenhas, todas as meninas eram a favor do Scott, porque ele sempre tinha amado a Beth. No entanto eu gostei mais do Derek. Apesar dele só ter conhecido a versão Beauty dela, ele se apaixonou primeiro pela sua voz e acabou amando a personalidade dela também. Sem ele Beth nunca teria conseguido enxergar a Beleza dela e seguir em frente. Eu chorei em uma parte do livro, e estou viciada na música que ela conta no final. Quando eu li o livro pela primeira vez, não gostei muito de como terminou, mas depois de refletir e de reler eu entendi e acabei aceitando, embora preferisse de outra forma.

domingo, 31 de julho de 2011
Em um certo dia de frio.
Aquele clima já congelava minhas pernas. O dia nunca estivera tão frio. Isto porque a adrenalina que eu sentia aniquilava parte da sensação térmica que eu deveria sentir. A parte legal é que tal adrenalina não era por acaso. Era por você. Porque você finalmente estava ali, do meu lado. Segurando a minha mão, olhando nos meus olhos. Era você. Finamente, você.
Thais Katsumi.

segunda-feira, 18 de julho de 2011
Cheiro de chuva e terra molhada.
Nessa noite, quando passei pela janela do meu quarto, senti aquele cheiro de chuva. De terra molhada. O cheiro que eu costumava sentir quando você chegava. Era sempre assim que eu o recebia.
Todas aquelas gotas que, aos olhos da multidão, geravam depressão, aos meus olhos, eram gotas que marcavam o início de um dia perfeito. Eu sabia que você cuidaria de mim. Todos os dias que chovia, você dizia precisar me ver. E eu estava bem, só que apenas essas palavras não eram suficientes pra você. Você sabia que eu tinha medo de ficar sozinha. A chuva e seus companheiros nunca soaram inocentes aos meus ouvidos. Até você aparecer e ficar ao meu lado nesses dias. Certa vez eu descobri que você me fazia feliz, e a chuva não importava mais, nem o barulho que ela fazia quando se chocava com o vidro da janela, nem os raios, nem os trovões. E quando tudo estava ficando bem, quando meus medos já praticamente haviam deixado de existir... Você resolve partir.
Já não te vejo mais no meio da multidão, procurando um jeito de escapar da chuva e chegar na porta de casa o mais rápido possível. O que restou? Apenas lembranças dos melhores dias de chuva que houveram na minha vida, e a esperança de que ela possa te trazer de volta como costumava fazer.
Thais Katsumi.


terça-feira, 21 de junho de 2011
Nunca vamos aprender.
O amor quando vem não manda recado. Vem porque vem. Vem porque tem que vir. Vem porque tem que acontecer.
E como seria bom se entendêssemos de uma vez por todas a amar como os animais, cuja única preocupação no amor é se amam ou não.
Não importa a cara, o corpo, a religião, a condição social.
Não importa o curso na faculdade, se fez faculdade, se escreve certo ou errado.
Eles não se importam se você é branco, negro, preto, amarelo, azul, et ou se você nem é alguém. Eles nos amam porque assim o sentem, porque assim o desejam.
Eles não se importam se a comida que você deu é de ontem, se a água está fresquinha. Eles lembram que você os alimentou, e por entenderem isso como um gesto de carinho. Então retribuiem este carinho.
Eles não se importam se você foi embora. Se você demorou pra voltar. Eles nem entendem por que você some às vezes. O importante pra eles não é quanto tempo se passou, mas quanto tempo ele fica com você. Por isso ficam tão felizes com a chegada, e não ficam te cobrando se demorou. Porque eles não têm tempo pra isso. Eles vivem menos. Pros cachorros, cada ano deles vale 7 nossos. Isso significa que cada mês valem 14 meses, mais de 1 ano. Cada dia vale 1 semana. E cada voltinha de 20min significa 140min com você.
Então, aprenda a amar como um cachorro. Ele deita do seu lado em silêncio. Eles têm a memória fraca. Se recebe uma bronca agora, em 1 minuto já tá correndo atrás de você pra brincar.
Talvez seja por isso que eles vivam menos: porque eles entendem de uma vez o jeito certo de amar. Nós, os verdadeiros irracionais, precisamos de quase 100 anos pra aprender a amar. E nunca aprendemos de verdade.


terça-feira, 7 de junho de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)