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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A saleta e o garoto.


     O lugar era apertado, quente e intimidador. Pouco notava-se os móveis claramente velhos demais para pertencerem a esse século, isto porque as luzes da tal saleta faziam mais sombra do que davam claridade.
     O menino, sentado ao lado da menina -que era nova por ali-, procurava mantê-la segura e confortável. Ele pouco entendia de garotas e suas necessidades absurdas causadas pelo excesso de hormônios, porém acreditava que de alguma maneira tudo ficaria bem no final.
     Ele era tão ótimo com palavras, quanto era péssimo com diálogos. Pensava... Então pensava em falar... E logo pensava quão ridículo aquilo soaria depois de pensar por uma segunda vez. Por isso nunca falava. Quando abria a boca era para repetir frases prontas decoradas na frente de um espelho outrora abandonado.
     Mal sabia a menina que o garoto sem palavras era poeta de uma vida ordinária, e que quando tocava a caneta, deixava que seus dedos conduzissem uma dança inacabável formando belíssimas estrofes de versos que Edgar Allan Poe teria inveja.
     A parte boa da história é que a garota não ligava do menino não ter palavras (sempre achara a timidez um charme). O menino, contente com o final feliz, esperava apenas que um dia ela encontrasse seu blog que de rima em rima contava a misteriosa história de um amor que deu certo: um amor sem palavras, numa saleta escura, num sofá que quebrava o silêncio com seus ruídos acanhados... um amor tímido, que tinha muito o que contar.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Venosa.

Venosa from oruminante on Vimeo.

"Uma menina acorrentada num calabouço. Uma mãe que ainda a trata como uma bonequinha. E lá de fora, sua outra à espera. Lá, entre as ruínas e os campos de girassóis mortos, a música que sua liberdade gosta de cantar… Ana Zumpano e Giovanna Degane protagonizam esta história sensual sobre como valhe a pena fugir de casa…"

quarta-feira, 21 de março de 2012

Acorda, menina.


Só porque ele te olha nos olhos e sorri - aquele sorriso torto e meio sem jeito - não quer dizer que ele queira seu sorriso de volta. Quando ele segura suas mãos, não é porque ele precisa sentir o roçar das suas peles. E aquelas vezes que ele te abraçou, foram abraços que não significavam proteção. Ele faz isso porque é menino. Menino de tudo, sem medos, sem preocupações. Ele só te quer por perto, por algum tempo. Não quer compromissos, nem nada que o prenda. Ele precisa de contato, precisa de carinho, só não quer mais que isso. Ele quer se sentir parte de alguém, sem pertencer a tal. Mas não fique triste, menina. Só não se apaixone de novo, você sabe que não vale a pena. Apenas aproveite esse momento. E torça pra que ele ache alguém, que não precisa ser melhor que você, pois você sabe como ele não gosta de comparações. Deixe que ele se leve. Deixe que ele se encontre. Não tenha pressa, menina. Um dia ele vai te enxergar como você sempre quis. Portanto, menina, não tenha esperanças de nada. Você sabe mais do que ninguém como ele gosta de machucar corações.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Sou cheia de manias.

Tenho carências insolúveis. Sou teimosa. Hipocondríaca. Raivosa, quando sinto-me atacada. Não como cebola. Só ando no banco da frente dos carros. Mas não imponho a minha pessoa a ninguém. Não imploro afeto. Não sou indiscreta nas minhas relações. Tenho poucos amigos, porque acho mais inteligente ser seletivo a respeito daqueles que você escolhe para contar os seus segredos. Então, se sou chata, não incomodo ninguém que não queira ser incomodado. Chateio só aqueles que não me acham uma chata, por isso me querem ao seu lado.

Fernanda Young.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

This Lullaby - Sarah Dessen


Olá, 
Remy não acreditava no amor. Com sua mãe indo se casar com o quinto marido e seu pai tendo se separado da mãe antes dela nascer, ela não via razão para se envolver profundamente com ninguém. Seus namoros não duravam muito, só o suficiente para ser divertido. Bem, tudo mudou com Dexter. Ele era errado desde do começo. Um músico ( ela tinha uma regra de não namorá-los, já que seu pai era um), desorganizado, imprevisível e insistente.  O problema é que ela não consegue terminar com ele. O que há de errado com ela?  No meio dessa confusão com Dexter, o novo marido de sua mãe,  ainda tem a música que seu pai escreveu para ela, "This Lullaby", que a assombra desde pequena.
Esse foi o segundo livro da Sarah Dessen que eu li, o primeiro foi Just Listen. Eu adoro os livros dela. Sarah tem um jeito muito doce de escrever, que te envolve e você só solta o livro quando termina.  E esse não foi diferente. Nós podemos ver a Remy mudando de atitude ao longo do livro e se envolvendo cada vez mais com Dexter. 
Minhas partes favoritas:
"I just thought to myself, all of sudden, that we had something in common. A natural chemistry, if you will. And I had a felling that something big was going to happen. To both of us. That we were, in fact, meant to be together. "  Dexter, p.11

" You're pretty good-looking"
"Pretty good-looking?  I called you beautiful"
" You want to be beautiful?" I asked him.
" Are you saying I'm not? "

The potato song:
" Don't give me no rotten tomato, cause all I ever wanted was your sweet potato"

Beijoos,

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Em algum lugar do presente.


ELE anda cansado das baladas e dos casos furtivos sem sentimentos. Aprendeu a gostar da própria companhia, sem precisar estar em uma turma de amigos todos os sábados. Decidiu que quer um amor verdadeiro… que pode nem ser eterno, mas que traga um sabor doce às suas manhãs, que seja a melhor companhia para olhar a lua. Que ele possa exibir os seus dons na cozinha e o seu conhecimento em vinhos, só para ela.
Quer uma mulher que ele reconheça pelo cheiro dos cabelos, pelo toque dos dedos, pela gargalhada que vai ecoar pela casa transformando um domingo sem graça, no melhor dia da semana. Quer viver uma paixão tranqüila e turbulenta de desejos… quer ter para quem voltar depois de estar com os amigos, sem precisar ficar “caçando” companhias vazias e encontros efêmeros. Quer deitar no tapete da sala e ficar observando enquanto ela, de short jeans, camiseta e um rabo de cavalo, lê um livro no sofá, quer deitar na cama desejando que ela saia do banho com uma lingerie de tirar o fôlego.
Quer brincar de guerra de travesseiros, até que o perdedor vá até a cozinha pegar água. Quer o poder que nenhum dos seus super heróis da infância tiveram… o poder de amar sem medo, sem perigo e sem ir embora no dia seguinte.
Quer provar que pode fazer essa mulher feliz!

ELA quase deixou de acreditar que seria possível ter vontade de se envolver novamente. Foram tantas dores, finais, recomeços e frustrações que pensou em seguir sozinha para não mais se machucar. Então percebeu que a vida de solteira já não está fazendo tanto sentido. Decidiu que quer um amor verdadeiro… que pode nem ser eterno, mas que possa acordá-la com um abraço que fará o seu dia feliz, quer um homem que ela possa cuidar e amar sem receios de que está sendo enganada. Quer a alegria dos finais de semana juntinhos, as expectativas dos planos construídos, o grito de “gol” estremecendo a casa quando o time dele estiver ganhando… a cumplicidade em dividir os segredos.
Quer observá-lo sem camisa, lendo o jornal na varanda… quer reclamar da bagunça no banheiro, rindo e gritando quando ele revidar puxando-a para o chuveiro, completamente vestida.
Quer a certeza de abrir a porta de casa e saber que mesmo ele não estando, chegará a qualquer momento trazendo o brigadeiro da doceria que ela gosta tanto. Quer beijar, cheirar, morder, beliscar e apertar para ter certeza que a felicidade está ali mesmo… materializada nele.
Quer provar que pode fazer esse homem feliz!

ELES estão por aí… sonhando um com o outro… talvez ainda nem se conheçam… mas é só uma questão de tempo, até o destino unir essas vidas que se complementam e estão ávidas para amar e fazer o outro feliz.
Ou alguém duvida que o universo traz aquilo que desejamos?

Autor desconhecido.

Ps: Procurei o(a) autor(a) desse texto, mas achei vários possíveis autores, se alguém souber me avisa! Obrigada.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Aquelas nossas promessas.


Lembra-se do dia que fizemos inúmeras promessas de amizade? Promessas que, se não fossem cumpridas, uma sequer, significaria uma traição, e que dependeria do "traído" para decidir se continuaríamos amigos ou não? Sei que muitos devem estar pensando quão tolo foi isso. E estão certos, já que não passava de uma brincadeira. Uma brincadeira séria. Que nos provaria quão resistente seria nossa amizade.
Prometemos nunca mentir, toda vez que chorássemos deveríamos ligar para o outro, não contaríamos nossos segredos a ninguém, deveríamos nos falar todo dia se ficássemos sem nos ver, e desejaríamos a felicidade um do outro acima de qualquer coisa.
Nossas promessas eram cumpridas facilmente. Até que um certo dia você chegou me dizendo que estava namorando, e que estava feliz por isso. Claro, eu não acreditei! Imagina, meu melhor amigo... namorando!? Mas era verdade. E eu acabava de quebrar uma das nossas "regras". Eu não gostava dessa sua felicidade, apesar de você estar feliz, eu não conseguia me sentir assim. A princípio não entendi esse sentimento, todo esse ciúme exagerado. Porque eu desejava vê-lo feliz, mas não com ela. Você era meu amigo.
Infelizmente, nós discutimos por causa disso, se lembra? A partir daquele dia eu... nós... sabíamos que nada seria igual. E não foi. Depois de tanto tentar entender que sentimento era aquele que me fazia odiar aquela garota, juntei todas as peças e cheguei a conclusão de que era amor. E tudo aquilo não podia ficar do jeito que eu deixei. Como a amiga que sempre -ou quase sempre- fui, te deixei ir embora. Sem lutar pelo meu grande e infinito amor, pois ele já pertencia à outro alguém.

Thais Katsumi.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

E eu vou ser assim.



Invisível. Sóbria. Transparente. Eu sempre vou cair sem ter ninguém pra me ajudar a levantar. Eu vou sempre enfrentar as coisas sozinha e saber que não aguento mais. Eu nunca vou sorrir para demonstrar felicidade e sim pra esconder tristeza. Eu vou desaparecer. Sumir. E quer saber? Ninguém vai sentir falta.



domingo, 28 de agosto de 2011

Sorte ou Azar? - Meg Cabot

Sorte ou Azar?

Eu não sou muito fã da Meg Cabot, as vezes acho que suas estórias são muito parecidas. Mas, tem algumas que são realmente boas e originais. Todo Garoto Tem e Tamanho 42 não é gorda, são exemplos, assim como Sorte ou Azar


Esse livro conta a estória de Jean,uma menina que desde que nasceu tem fama de azarada, por isso seu apelido: Jinx, que quer dizer "uma coisa ou pessoa que traz azar" em inglês. 

Ela mora numa  cidade pequena e agora está se mudando para New York para morar com os tios por um tempo. Jean precisava se distanciar de sua cidade natal , já que só de lembrar o que tinha acontecido lá  lhe dava um embrulho no estômago… Mas, quando ela chega em New York os problemas estão só começando. Sua prima Tori está completamente diferente e com umas ideias totalmente doidas sobre suas antepassadas bruxas.  E no meio das brigas e confusões de Tori, e da sua adaptação a uma nova cidade aparece Zach, o vizinho de sua prima e que pode provar para Jean que ela não é tão azarada quanto pensa. 

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ainda quero ouvir meu nome.


Eu perguntei quem era o amor da vida dele, esperando que a resposta fosse o meu nome. Entretanto, ele sussurrou outra coisa que não faço questão de lembrar. Mesmo assim, esperei que só o tivesse dito para que eu sentisse ciúmes, mas ele falava sério. Eu sorri. É claro, eu estava errada.
Ele nunca me amaria.

Thais Katsumi.

sábado, 25 de junho de 2011

Estava pensando...


Faz tanto tempo que nós não nos falamos. Nos falar de verdade, quero dizer. Não só um oi, um tudo bem e um tchau. Nos falar como naquelas conversas que duravam horas e horas.
Era tão bom quando você me via como uma pessoa, não como um lixo (ou uma segunda opção). Lembro que naquela época eu não te amava, eu apenas gostava de sua companhia. Você era realmente meu apoio.
Sempre fui uma boa ouvinte. Sempre soube de todos os seus segredos. E aquilo me fazia feliz, mesmo você não me amando como a amava.
E claro, a história se repetiu. Comecei a gostar de você. E aquilo não nos fez bem. Não me fez bem. Não sei o que mudou, mas mudou. Não negue.
Hoje, penso se tudo aquilo que me disse, era verdade. Eram tantas palavras bonitas, tantos gestos carinhosos. Eu sempre duvidei. Você sempre jurou que fosse verdade. Talvez agora eu esteja arrependida de não ter acreditado.
Mas o que importa? Você não é mais aquele cara de antes. Agora, você é o cara que não corre atrás das meninas. É o cara que não puxa assunto, e que se esquece de mim. Tudo isso pode ser mentira, e eu espero que seja, mas até agora, não vi nada vindo de você que possa me lembrar dos nossos velhos tempos. Talvez você nem venha mais neste tão pacato blog. Talvez meu nome nem esteja mais no topo dos seus contatos favoritos. Talvez você nem lembre mais que eu existo.
No entanto, se tudo aquilo foi verdadeiro, me prove. Prove que você continua o mesmo fofo de sempre, e que você ainda tem o coração machucado por qualquer menina, e que você não vai me abandonar como tinha prometido, e que você vai continuar contando seus segredos, mesmo que eu não seja a protagonista deles. Por favor. Não seja só mais um cara na minha vida.

Thais Katsumi.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Doce mentira.



Cansei desta baboseira toda. Desses romances cheios de açúcar, flores e blá,blá,blá
Quero a verdade, esta que sempre me negaram, hoje eu a desejo mais do que tudo.
Não haverá felizes para sempre, nem amor eterno, muito menos ‘só tenho olhos para você’. Sei muito bem que quando seus olhos se cansarem de mim eles se desviarão para outras. E provavelmente gostará mais desta situação do que a anterior. Também sei que o presente nas datas comemorativas foi comprado em cima da hora e não por vontade própria de agradecimento e sim por obrigação. Também sei que estes mesmos lábios que dizem-me o quanto me amas amanhã estará na boca de outra qualquer que você encontrar por aí.
Sejamos sinceros que nós não fomos feitos um para o outro, que descombinamos mais do que rosa choque e verde limão. Então vamos jogar limpo e falar a verdade: que nada disso me impede de aproveitar cada minuto com você, os teus lábios doces, as tuas palavras mentirosas e os teus presentes de última hora.
É, pode ser tudo mentira, mas me satisfaz no momento.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Agora você sabe o que é amar?



Menina: Mamãe, quando eu sei que um menino está realmente me amando?
Mãe: Ele vai te olhar diferente, vai até faltar aulas por você, mas quando você querer faltar, ele vai dizer pra você não fazer isso. Ele vai fazer loucuras pra te ver rir quando você quer chorar. Vai contar piadas idiotas, fazer caretas, ser um verdadeiro palhaço. Ele não vai te dar flores só no dias dos namorados, mas vai te surpreender com um buquê de flores no dia das mães, sendo que você não é mãe, e vai escrever num cartão “você não é mãe, mas um dia vai ser a mãe dos meus filhos”. Vai te ligar de madrugada, pra dizer que não consegue dormir. Vai te mandar mensagens no meio da noite, de manhã, de tarde… Ele vai errar com você, vai brigar com você, mas depois, vai dizer que te ama. Vai sentir sua falta. Mesmo que ache mil garotas lindas, você sempre vai ser a que mais brilha. Você vai ser a perfeita pra ele. E ele vai fazer de tudo pra ser perfeito pra você… E ah, a mão dele vai encaixar perfeitamente na sua. E quando vocês entrelaçarem os dedos, é como se estivessem entrelaçando os corações.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Yeah, i'm shy.


As pessoas mais quietas são, muitas vezes, aquelas que mais guardam segredos. Tímidas, não gostam de falar sobre elas mesmas, não se misturam com a multidão exaltada. Sofrem em silêncio, optam por isso, preferem assim.


Autor desconhecido.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Day 17: Someone from your childhood


Querida Natalia,
Na verdade não sei bem se a época em que vivi com você pode ser chamada de infância, já que ultimamente a distinção entre dias atrás e anos atrás está ficando mais difícil. Mas achei merecido te dar um espaço aqui, já que eu nunca conseguiria te esquecer.
Lembro de você com o maior carinho do mundo. Eu sempre te considerei a minha amiga mais bonita, e como dizia a minha mãe "ela tem uma beleza muito exótica". Nós éramos o trio mais diferente, eu, você e a Monnyke, a japonesa, a loira e a morena. Nós, suas baixinhas, seus bebês. Você, nossa "mãe", nosso apoio, sempre. Foi você que me mostrou a existência de Evanescence, que me incentivou a ler, e que me ensinou que carinho existe entre amigas.
O dia que você disse que se mudaria pra um lugar muito longe, foi horrível. Na época eu não sabia o nome desse sentimento, mas hoje eu sei, chama-se dor. Te perder foi muito difícil. A princípio, tudo não parecia mais do que um sonho, você voltaria, e viveríamos sendo amigas pra sempre. Claro, não foi assim. Praticamente deixamos de nos falar. 
Lembrar daquela época aperta o coração. Mas saber que eu aproveitei cada momento, é a melhor recompensa que eu poderia ter.

Thais Katsumi.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Milha por milha.



Que bom que a gente não se conhece. É muito bom estar longe de você agora, mais do que sempre. É interessante isso. Felizmente não posso te chamar de minha garota. Felizmente já te dou o valor necessário sem te conhecer. É como se eu já soubesse como é não te ter, como é te perder, por isso te desejo tanto agora.
Amo você milha por milha.

sábado, 7 de maio de 2011

Escute o coração.


Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar.
Chico Xavier.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Try to be happy.


If a girl is stupid enough to love you after you broke her heart; i guarantee you: she is the one. Don't let her go.

Autor desconhecido.

terça-feira, 22 de março de 2011

Nenhuma garota quer um homem assim, imagina.




Eu olho pra sua tatuagem e pro tamanho do seu braço e pros calos da sua mão e acho que vai dar tudo certo. Me encho de esperança e nada. Vem você e me trata tão bem. Estraga tudo.Mania de ser bom moço, coisa chata.

Eu nunca mais quero ouvir que você só tem olhos pra mim, ok? E nem o quanto você é bom filho. Muito menos o quanto você ama crianças. E trate de parar com essa mania horrível de largar seus amigos quando eu ligo. Colabora, pô. Tá tão fácil me ganhar, basta fazer tudo pra me perder.

E lá vem ele dizer que meu cabelo sujo tem cheiro bom. E que já que eu não liguei e não atendi, ele foi dormir. E que segurar minha mão já basta. E que ele quer conhecer minha mãe. E que viajar sem mim é um final de semana nulo. E que tudo bem se eu só quiser ficar lendo e não abrir a boca.
Com tanto potencial pra acabar com a minha vida, sabe o que ele quer? Me fazer feliz. Olha que desgraça. O moço quer me fazer feliz. E acabar com a maravilhosa sensação de ser miserável. E tirar de mim a única coisa que sei fazer direito nessa vida que é sofrer. Anos de aprimoramento e ele quer mudar todo o esquema. O moço quer me fazer feliz. Veja se pode.
Não dá, assim não dá. Deveria ter cadeia pra esse tipo de elemento daninho. Pior é que vicia. Não é que acordei me achando hoje? Agora neguinho me trata mal e eu não deixo. Agora neguinho quer me judiar e eu mando pastar. Dei de achar que mereço ser amada. Veja se pode. Anos nos servindo de capacho, feliz da vida, e aí chega um desavisado com a coxa mais incrível do país e muda tudo. Até assoviando eu tô agora. Que desgraça.
Ontem quase, quase, quase ele me tratou mal. Foi por muito pouco. Eu senti que a coisa tava vindo. Cruzei os dedos. Cheguei a implorar ao acaso. Vai, meu filho. Só um pouquinho. Me xinga, vai. Me dá uma apertada mais forte no braço. Fala de outra mulher. Atende algum amigo retardado bem na hora que eu tava falando dos meus medos. Manda eu calar a boca. Sei lá. Faz alguma coisa homem!
E era piada. Era piadinha. Ele fez que tava bravo. E acabou. Já veio com o papo chato de que me ama e começou a melação de novo. Eita homem pra me beijar. Coisa chata.
Minha mãe deveria me prender em casa, me proteger, sei lá. Onde já se viu andar com um homem desses. O homem me busca todas as vezes, me espera na porta, abre a porta do carro. Isso quando não me suspende no ar e fala 456 elogios em menos de cinco segundos. Pra piorar, ele ainda tem o pior dos defeitos da humanidade: ele esqueceu a ex namorada. Depois de trinta anos me relacionando só com homens obcecados por amores antigos, agora me aparece um obcecado por mim que nem lembra direito o nome da ex. Fala se tão de sacanagem comigo ou não? Como é que eu vou sofrer numa situação dessas? Como? Me diz?
Durmo que é uma maravilha. A pele está incrível. A fome voltou. A vida tá de uma chatice ímpar. Alguém pode, por favor, me ajudar? Existe terapia pra tentar ser infeliz? Outro dia até me belisquei pra sofrer um pouquinho. Mas o desgraçado correu pra assoprar e dar beijinho.


Tati Bernardi

quarta-feira, 2 de março de 2011

É só uma vez.


É sempre assim. Chega um dia do mês que nem eu me aguento - graças à Deus é só uma vez! Claro, esse sentimento de angústia e de ódio às vezes fica por horas, e infelizmente pode se estender por dias ou semanas. Apesar de tudo, não tenho culpa se nasci mulher e tenho que lidar com essas coisas. E mais ainda, tenho que aguentar as pessoas me dizendo que estou chata e que eu só sei "dar patadas". Me desculpem, de verdade. O problema é que: é a época em que eu mais sinto ódio de tudo, de qualquer bobeira que fizerem, de um simples "oi" ou até um sorriso mal interpretado.
As mulheres também sabem como é esse dia: que seria melhor ficar trancada em casa assistindo à um filme - mesmo que seja perigoso por provavelmente termos a vontade de quebrar o monitor porque o mocinho rejeitou a mocinha.
Sentimos vontade de nos matar, sumir do mundo, chutar tudo que vemos pela frente, xingar quem estiver mais próximo, ficar emburradas por qualquer palavrinha dita no momento errado, e... tantas outras coisas que provavelmente seriam impossíveis de serem listadas.
Por fim, tudo que uma garota quer nesse dia é atenção. Entretanto, não seja meloso demais, nem finja que ela não existe. Provavelmente ela ficará brava de qualquer forma, mas tente fazer com que esse sentimento não seja tão corrosivo. Concorde com tudo o que ela disser, e nunca discuta. Não termine um namoro, em hipótese alguma, enquanto ela estiver nesse estado. Saiba como agradá-la, e não diga coisas idiotas, não é isso que elas querem ouvir. Ou seja, seja um bom garoto, porque no final de cada tpm do mês: tudo ficará feliz!

Thais Katsumi.

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