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sábado, 7 de julho de 2012

Assustadoramente amiga.


Seu coração não aceitava meios termos. Se estava quente, estava fervendo; se estava frio, congelando. Era feita dos extremos. Ou escondia do mundo, ou falava na cara. Não sabia o que era ficar em cima do muro. E também não tinha limites. Não sabia dos limites. "Limites?", perguntava. Virava as costas para as consequências, e nem ligava para sentimentos alheios. Sua autoestima era assustadoramente alta, por isso (e talvez outros motivos) só pensava nela, mas sabia bem que para conseguir o que queria precisava aparentar qualquer interesse pela felicidade dos outros. Sendo assim, fingia ter amigos para que estes lhe trouxessem bons frutos. Fora sempre assim: fazia amigos com a mesma facilidade que os perdia. Claro, nem todos se afastavam, até porque as energias que irradiavam dela era suficiente pra manter qualquer coração aquecido. Ela era assim, facilmente impressionável. Encantadora. Impossível seria não amá-la. Até, claro, conhecê-la a fundo. Foi por isso que a perdi. Foi por conta de todos os erros que ela passou a cometer. Foi por conhecer alguns de seus segredos que por muito tempo permaneceram bem escondidos. Ela não é má. Não é isso. Ela apenas foge do que eu preciso ao meu redor. Ela apenas me decepcionou, como pessoa, como amiga. Não estou dizendo que não podemos ter segredos, pois quem não os tem? Eles só não precisam vir acompanhados de mentira... De sujeira.
Apesar de tudo, se me perguntarem, não me arrependo do que vivi com ela. Foram ótimos dias, de muita cultura e risadas. Mesmo assim, esta é a minha decisão: me afastar. Não quero prejudicá-la, mas nem por isso preciso continuar fingindo uma amizade que já não existe mais. Então não digam que devo dar-lhe uma segunda chance. Assim como ela teve seus motivos para fazer o que fez, tenho os meus para não confiar mais em qualquer palavra que saia da boca dela.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Não é ilusão, é amor. Ou ilusão mesmo.


É simples, estou aqui pra te iludir, menina. Mas não veja isso negativamente, eu me esforço um bocado para te fazer feliz quando deveria estar pensando no futebol de quarta à noite ou no churrasco do final de semana. Só não posso afirmar que todas as coisas que te faço fazem parte dos meus desejos, pois muitos não tem a ver diretamente com você - aposto que ficaria irrita se soubesse de sessenta por cento deles. O que quero dizer é que... eu te amo, mas talvez não seja o amor que você idealizou durante sua vida. Não consigo explicar. Já fiquei horas me perguntando que tipo de sentimento é esse, e nada. Tudo que posso lhe dizer é que: nem sempre o que eu digo vem diretamente do coração, geralmente são meras frases ensaiadas para que você olhe dentro dos meus olhos e diga "ah amor, você me faz tão bem" com aquele seu jeitinho todo meigo. Também tenho de lhe confessar que se faço isso deve ser por algum motivo além da minha capacidade de entendimento. Você me conhece, sabe que não sei fingir quando não gosto. Apenas... com você é diferente. Gosto de gastar horas do meu dia ensaiando frases bonitas e pensando em mil maneiras de te ver sorrindo. Eu só acho tudo isso bobagem. Até porque eu achava que não precisaria provar amor ou coisa parecida, mas vocês, mulheres, são sempre muito desconfiadas. Sei disso porque já saí com muitas, e muitas dessas já deixaram seus cheiros na minha roupa, junto com propostas de entrarem na minha vida, porém não conseguia vê-las por mais de três dias. Não vou dizer que contigo foi diferente, porque, detalhista como não sou, só posso dizer que acho todas iguais, no entanto, por algum motivo, quem eu amo é você. Fiz até um esforço para descobrir tal motivo, e cheguei a conclusão de que devem ser detalhes mínimos impossíveis de serem descritos, mas que meu coração conhece muito bem. 

Eu te amarei até a eternidade. 

Ps: Pra ser sincero, não queria te fazer essa promessa, pois tenho medo de não cumpri-la e te magoar. Mas arriscarei de qualquer forma, é o que eu quero lhe dizer neste momento: que eu quero te amar pra sempre, minha menina.

domingo, 13 de maio de 2012

Que amor é esse?


"Eu a amo de verdade" - Ele repetia incansáveis vezes enquanto olhava para uma foto dos dois.
Mas é claro, isso não era nenhuma novidade. Não importava quantas garotas lindas passassem na sua frente, ele persistia repetindo o quanto ele a amava - aquela garota que mexeu com seu coração durante o que ele chamava de vida.
E depois de um tempo desejando silenciosamente algumas das garotas que por ele cruzavam, prosseguiu: "Sou homem, tenho meus defeitos. Às vezes não penso ao agir. Mas você sabe, é ela que eu amo, porque nós vivemos tantas coisas lindas juntos."
Aquelas frases soavam tão iguais e previamente organizadas que agora já não pareciam mais verdadeiras. Pareciam ensaiadas, como um discurso de arrependimento, ou provavelmente uma cobrança em cima de si mesmo afim de ser mais leal. Pois apesar de amá-la incondicionalmente, ele errou... e pelo visto, continuava errando.
Era assim que ele seguia a vida. Mentindo para os outros, fazendo-os acreditarem que ele era um cara diferente. Mentindo para a namorada, fazendo-a acreditar que não havia mais ninguém senão ela. Mentindo para si mesmo, acreditando que nada daquilo era errado demais para ser considerado traição.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Adeus, menino.


E finalmente aquela expressão de "coração saindo pela boa" tomou conta de mim. Eu estava a pouco mais de dez passos para descobrir toda a verdade. Para comprovar se meu coração falhara mais uma vez ou acertara depois de tanto tempo. Aquela era a deixa para resolver todas as questões mal resolvidas, tal como colocar os devidos pontos finais onde eu enxergara apenas reticências. Bastava você dizer se era verdade ou mentira. Apenas uma palavra. 
Os dois ou três minutos que se passaram depois de te ver estirado no sofá da sua casa, pareceram eternidades. Havia um tênis jogado em um canto e a televisão estava ligada, mas não consegui reparar se era seu tênis preferido e se era o programa que costumávamos assistir nas tardes de domingo, tudo porque minha atenção estava voltada pra você e para minhas mãos e minhas pernas que tremiam incontrolavelmente.
Você estava tão vidrado no programa que assistia, que não fez nem questão de me cumprimentar direito - ou talvez eu estava tão obcecada com a situação que seu "oi" soou rude e sem graça. Portanto, enfim, você olhou para mim. Sorriu. E desligou a televisão com a mesma calma que sempre teve. Seus olhos olhavam dentro dos meus implorando que quebrasse aquele silêncio constrangedor. Mas quem falou primeiro foi você: "É verdade... Tudo aquilo... É verdade", você baixou a cabeça tentando esconder seu olhar de culpa e sua última frase foi "Me desculpe".
Fui embora. Trazendo comigo meu coração que permaneceu guardado contigo em algum lugar que antes eu não podia achar. Também arrastei meu orgulho e minha raiva, afinal não queria piorar nada. Mas deixei todo e qualquer resquício de lembranças que tínhamos juntos.
Não deixei de pensar que você fosse só mais um cara, como todos os outros caras; e que você só me queria por diversão; e que você preferiu a outra porque ela tinha peito e eu não. Mas ao menos sua sinceridade continuara ali, um pouco tardia, entretanto como costumam dizer "antes tarde do que nunca".
Não desejo a vossa felicidade com aquele promíscua, porque essa felicidade era pra ser nossa. Espero apenas que você cresça e não volte para mim, nunca mais, mesmo que meu coração grite o contrário. Portanto... Adeus, menino que um dia foi meu. Adeus. 

domingo, 4 de setembro de 2011

Infelizmente, aconteceu.


Suas pequenas falhas aceitáveis foram se acumulando tanto que quando resolvi te olhar, você já não era mais você. A princípio achei que estivesse enganada, então te olhei mais uma vez, e aquilo que meus olhos não queriam ver foi se concretizando até eu me dar conta de que você realmente havia mudado. A partir dali, pude perceber que já não era mais coisa da minha cabeça, era você. Talvez um você que sempre existiu e eu não quis ver, ou apenas um você que foi se tornando o que eu mais detestava... Então eu fugi.

Thais Katsumi.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Quem é você?


Fazemos parte de um universo, que não se sabe se é o único ou não. Neste, há cerca de 200 bilhões de galáxias, onde uma delas é a nossa, a Via Láctea. Na Via Láctea, existem por volta de 100 bilhões de estrelas, e uma delas é o Sol, que possui 8 planetas ao seu redor, e um deles é a Terra. A ciência calcula que pode existir cerca de 30 milhões de espécies na Terra, mas só estão registrados 3 milhões. Dentre esses 3 milhões de espécies, uma é a nossa: homo sapiens. Na nossa raça, pode-se contar mais de 6 bilhões de indivíduos. E um deles, é você.
Consegue ver o tamanho da sua importância? Claro, provavelmente Deus criou um universo tão imenso para você ser a pessoa mais importante. Mas quem sou eu? Quem sou eu pra falar que minha religião, minha cor ou minha etnia é melhor que a dos outros? Quem sou eu dentro desses 6 bilhões de seres humanos, que é uma das 3 milhões de espécies que vivem na Terra, onde a Terra faz parte de um Sistema Solar, que está entre outras 100 bilhões de estrelas que fazem parte de uma das 200 bilhões de galáxias existentes em um universo? Quem sou eu? Quem é você?
E ainda existem pessoas que acham que somos os únicos seres vivos no universo. Deus não criou tudo isso só para você.

Thais Katsumi, baseado em "Você sabe com quem está falando?"

sábado, 25 de junho de 2011

Estava pensando...


Faz tanto tempo que nós não nos falamos. Nos falar de verdade, quero dizer. Não só um oi, um tudo bem e um tchau. Nos falar como naquelas conversas que duravam horas e horas.
Era tão bom quando você me via como uma pessoa, não como um lixo (ou uma segunda opção). Lembro que naquela época eu não te amava, eu apenas gostava de sua companhia. Você era realmente meu apoio.
Sempre fui uma boa ouvinte. Sempre soube de todos os seus segredos. E aquilo me fazia feliz, mesmo você não me amando como a amava.
E claro, a história se repetiu. Comecei a gostar de você. E aquilo não nos fez bem. Não me fez bem. Não sei o que mudou, mas mudou. Não negue.
Hoje, penso se tudo aquilo que me disse, era verdade. Eram tantas palavras bonitas, tantos gestos carinhosos. Eu sempre duvidei. Você sempre jurou que fosse verdade. Talvez agora eu esteja arrependida de não ter acreditado.
Mas o que importa? Você não é mais aquele cara de antes. Agora, você é o cara que não corre atrás das meninas. É o cara que não puxa assunto, e que se esquece de mim. Tudo isso pode ser mentira, e eu espero que seja, mas até agora, não vi nada vindo de você que possa me lembrar dos nossos velhos tempos. Talvez você nem venha mais neste tão pacato blog. Talvez meu nome nem esteja mais no topo dos seus contatos favoritos. Talvez você nem lembre mais que eu existo.
No entanto, se tudo aquilo foi verdadeiro, me prove. Prove que você continua o mesmo fofo de sempre, e que você ainda tem o coração machucado por qualquer menina, e que você não vai me abandonar como tinha prometido, e que você vai continuar contando seus segredos, mesmo que eu não seja a protagonista deles. Por favor. Não seja só mais um cara na minha vida.

Thais Katsumi.

Não troque a vida pela destruição.


Colocamos chão onde antes havia terra. Derrubamos árvores para construir casas, e prédios, e indústrias. Praticamente trocamos o gás oxigênio pelo gás carbônico, sem ao menos perceber. Colocamos máquinas onde nossas mãos deveriam estar. Trocamos o nosso cérebro por robôs. Além de peculiaridades que ninguém faz questão de observar, como o papel de bala que você deixa cair acidentalmente. Nossa raça já está ficando escassa, e se continuarmos assim, não existiremos mais. Dizem que somos os únicos seres que ambicionam viver, no entanto, parece que estamos fugindo deste propósito. Faça melhor. Isso depende de você também.

Thais Katsumi. 

terça-feira, 21 de junho de 2011

Uma falha na memória.


Nos fazem acreditar que para sermos felizes precisamos estudar, cursar uma boa faculdade e ter um emprego que nos traga fama ou dinheiro. Dizem que quanto mais inteligente formos, maior será nossa chance no mercado de trabalho. E que isso é o mais importante de tudo. Nos fazem ficar noites e noites sem dormir. Semanas, meses ou até anos estudando. E chorando, quando não conseguimos conquistar o que eles nos ensinaram a desejar. No entanto, eles esqueceram de nos informar que nem sempre esse é o caminho da felicidade, e que não estamos dando valor às pequenas coisas da vida, como um sorriso, um abraço, ou até mesmo um passarinho que acorda para nos desejar um bom dia. Também esqueceram de dizer para não deixarmos de lado nossos amigos, porque são eles que nos colocam de pé todas as vezes que caímos. Esqueceram de nos informar, que educação não é saber quanto é 1+1, e sim saber olhar nos olhos e oferecer a mão. Talvez tenham esquecido que somos humanos e precisamos viver. Porque eles podem não ligar, mas apenas sobreviver... se tornou cansativo.

Thais Katsumi.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Doce mentira.



Cansei desta baboseira toda. Desses romances cheios de açúcar, flores e blá,blá,blá
Quero a verdade, esta que sempre me negaram, hoje eu a desejo mais do que tudo.
Não haverá felizes para sempre, nem amor eterno, muito menos ‘só tenho olhos para você’. Sei muito bem que quando seus olhos se cansarem de mim eles se desviarão para outras. E provavelmente gostará mais desta situação do que a anterior. Também sei que o presente nas datas comemorativas foi comprado em cima da hora e não por vontade própria de agradecimento e sim por obrigação. Também sei que estes mesmos lábios que dizem-me o quanto me amas amanhã estará na boca de outra qualquer que você encontrar por aí.
Sejamos sinceros que nós não fomos feitos um para o outro, que descombinamos mais do que rosa choque e verde limão. Então vamos jogar limpo e falar a verdade: que nada disso me impede de aproveitar cada minuto com você, os teus lábios doces, as tuas palavras mentirosas e os teus presentes de última hora.
É, pode ser tudo mentira, mas me satisfaz no momento.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sou a corte, o promotor e nesse caso seu advogado.


É, a culpa é minha.
Acreditar nas suas palavras.
Ou melhor, que palavras?
Só me lembro das palavras que dizia à mim mesmo pra acobertar suas mentiras.
Eu devia é ser preso.
Sou o culpado por ter sido tão inocente.

O que é real?


E se pudesse viver para sempre? Mas não o real e palpável, se pudesse criar o seu mundo, exatamente com tudo que gostaria, a sua utopia seria real. Você viveria, sentiria, acreditaria, mas seria mentira, você não saberia, entretanto nada daquilo seria real. Seria a mentira tão real que se tornaria a própria razão de viver? O que torna as coisas reais? Acreditar as tornam reais? Sentir? Será que a felicidade mesmo que gerada pela ilusão compensa toda a mentira? Até onde ir pela felicidade? Até onde compensa? A eternidade a seu dispor, a perfeição, o seu desejo. Maior que a morte e que o tempo. Um Deus criando tudo. Não é tentador? Não é belo? A satisfação compensa a mentira? Mas não seria a vida a própria mentira? Se a mente não difere o sonho da realidade, como saberemos? O que é sonho o que é real? Viver para sempre, mentir para sempre? Sonhar para sempre e realizar tudo. Não é tentador? A verdade é importante? A mentira é vilã? É heroína? O que é a verdade?

Karina.

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