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sábado, 4 de julho de 2015

Se minha vida fosse um livro.



Se minha vida fosse um livro, você seria a parte em que tudo começa a ficar bom. Sabe quando de repente não se consegue mais ler só uma página? E todo final de capítulo te implora pra ler o próximo? E seus olhos começam a jorrar lágrimas porque estão lutando entre o sono ou o ápice da história? É bem aí que você está.

De umas páginas pra cá tu tem se tornado protagonista da minha trama. Ainda não está claro sua exata importância na minha biografia. Se eu pudesse virar algumas páginas eu teria a resposta de tudo. Só que aposto que nada teria sentido, de tantas pontas soltas. E também não quero pular todas as coisas boas (e as ruins) que nós iremos passar. O bom é ler letra por letra, linha por linha. Sentir tudo bem sentido.

Se minha vida fosse um livro e eu tivesse leitores, você estaria encantando todos eles. Neste momento mesmo, alguns deveriam estar implorando pra aparecer alguém como você em suas vidas. Pra eles você é o cara que só existe nos livros e isso me enche o peito, porque eu te conheço em carne viva. Mas não sou hipócrita, talvez você também seja protagonista de algumas outras histórias. Você não é o tipo de personagem que passa despercebido quando esbarra em outras narrativas.

Tenho um pouco de medo, confesso. Você pode achar com facilidade outros romances muito mais interessantes do que a nossa improvável história de... O que quer que seja. Somos duas pessoas difíceis, e eu, particularmente, sou terrível. O escritor não ligou quando me criou com milhões de defeitos, e deve ter pensado que seria fácil digitar um final feliz pra mim. Eu sei. Nem todos os finais são felizes. Torço mais pelo seu final feliz do que pelo meu próprio. Porque eu já aguentei vários outros finais catastróficos, mas não aguentaria te ver nessa posição.

Sim, o seu final porque existe sempre dois lados da moeda. E se sua vida também fosse um livro, bem, eu estaria por lá. Tentando protagonizar. Ser tão importante na sua história como você é na minha. E mesmo seu roteiro tendo muito mais conteúdo, gostaria que ambas se cruzassem por um longo tempo. Queria continuar por aí até um dia conseguir te recompensar pelas melhores páginas da minha vida, que, coincidência ou não, só começaram a acontecer depois da primeira vez que seu nome apareceu num capítulo totalmente destruído.

domingo, 26 de maio de 2013

Longe é o lugar onde podemos viver de verdade


 Eu tô te esperando aqui, em frente ao computador, do ladinho da cama onde quero passar noites infinitas com você. Mentira. Nessa cama, só quero passar uma noite contigo. Depois vamos pro mundo, pro além. Conheceremos cada cantinho do nosso país primeiro, perguntaremos a cada sem-teto deitado na calçada se ele precisa de um pão ou de um abraço. Levaremos todos aqueles cachorros de olhos grandes conosco por onde formos. A cada cidade, mais cinco. Quando eles forem muitos, podemos arrumar uma fazenda gigante e uma pessoa com um coração maior que o nosso pra cuidar deles lá. Depois iremos pra Europa, pro Oriente e pra Marte também. Passaremos por hotéis com piso de mármore, onde dançarei toda coberta de espuma naquelas banheiras gigantes e pularemos juntos sobre o colchão de molas. Também ficaremos em albergues sujos cheio de gente criativa e divertida. Iremos à festas onde as pessoas só se divertem com drogas e nos sentiremos as duas pessoas mais incríveis do mundo por ficarmos tão loucos quanto eles só de olharmos um nos olhos do outro. Porque seremos química. Seremos amor em êxtase. Dançaremos tanto! 
 Assistiremos filmes românticos pra eu fazer cara de nojo fingindo que não quero entrar num daqueles roteiros com você, e filmes que nos farão passar a noite discutindo questões filosóficas. Sempre discordaremos, e sempre acabaremos unindo nossos corpos nus no final, esquecendo de toda a discussão. Você me dará flores já murchas que roubou em um jardim bonito enquanto andava pela cidade. Eu sempre tentarei ressuscitá-las e você sempre rirá da minha ilusão ignorante. Trocaremos versos de Cecília Meireles antes do boa noite. 
 Viveremos aqui, ali, em todo lugar. Juntos, mesmo que distantes. Tô te esperando, e mesmo que não venha, já estamos conectados enquanto eu sonho com você e você sonha comigo. Mesmo que não saibamos quem somos. Estamos juntos, agora. 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Nunca vou namorar sério.



Porque eu sou brincalhão, não gosto de seriedade. Minha namorada tem que ser brincalhona também.
Eu sou das antigas, não curto muito essas internet, essas tecnologias. Tô acostumado a encontrar as pessoas na vida real, virar a noite rindo com elas, jogando War, Banco Imobiliário ou fazendo guerra de almofadas na rua. Foi assim que me criei.
Não sou chegado ao marasmo, a coisas repetitivas, em rotina, mas sou preguiçoso. Sou agitado, elétrico, não fico muito tempo no mesmo lugar. Espero que minha namorada seja igual a mim, que goste de coisas novas, que goste de conhecer lugares, fazer coisas diferentes, arriscar, se riscar, se ralar. Que ela me tire do sofá, da frente do computador, que me acorde agitada numa manhã de domingo e me leve pra sair, que tope sair comigo. E que aceite minhas loucuras. Porque vez ou outra eu invento uma maluquice, uma insanidade, e gostaria muito que ela me acompanhasse.
Não quero uma rival do meu lado. Quero alguém que reconheça seus erros e me peça desculpas, que tenha medo de me perder. Que demonstre seu amor e seu carinho. Que demonstre suas fraquezas, seus medos, seus anseios, seus sonhos. Porque eu ainda não aprendi a ler pensamentos, preciso de demonstrações o tempo todo. Quanto mais, melhor.
Minha namorada tem que ser minha amiga. Aquela que me chama de bobo, que ri de mim, ri comigo. Que brinca comigo, que me chama pra uma lutinha de travesseiro, que fique me provocando, que tire sarro dos meus defeitos, dos meus erros. Que me tire do sério, me desafie.
Minha namorada tem que ser molecona. Tem que ser curiosa, me perguntar do que gosto, do que não gosto. Tem que se interessar por mim. Tem que perguntar minhas coisas, como foi no jogo, se fiz algum gol contra, como foi a prova da faculdade e se aquelas pessoas do trabalho continuam me irritando. Tem que se interessar pelas fotos que eu tiro, pelos sites que eu faço.
Minha namorada tem que cuidar de mim. Tem que me ligar lembrando do dia do dentista, que eu tenho que ir mesmo que esteja morrendo de medo. E mesmo que eu lembre do dia do dentista. Tem que lembrar que eu não posso tomar leite, e por isso fazer "o pudim com leite de soja, porque sei que você é alérgico".
Mas, ao mesmo tempo, tem que ser carinhosa. Tem que me dar um apelidinho carinhoso, tem que fazer o que eu gosto e evitar o que eu não gosto. Tem que aceitar minhas manias e meus defeitos. Ela não sabe da minha história, não conhece que tipo de gente eu encontrei pela vida, não sabe por que fui moldado assim, não sabe se sou assim porque quero ou porque fui obrigado a ser assim.
Tem que entender que eu sou sistemático, tem que se interessar por que algumas vezes organizo minhas camisas por cores e outras deixo minha casa bagunçada.
Ela tem que vir até mim, tem que lutar por mim, tem que se esforçar por mim. Porque a conquista é diária. Não basta me trazer flores hoje e o resto do mês nem lembrar o número do meu telefone. Não precisa ser perfeita, não precisa ser boa o tempo inteiro, posto que toda mulher tende a ser mais frágil. Mas que queira me conquistar, que me deseje. Que faça planos comigo, que estes planos sejam grandes, e que lute comigo no dia a dia para conquistá-los.
Tem que ser rápida, esperta, inteligente, ousada e ambiciosa. Porque eu também sou assim. Não quero um abajur do meu lado. Quero uma "pardalzinha", que tenha formiga na bunda, que não pare quieta, que não se acomode, que não se acostume com pouco. Que queira sempre mais, e que seja sempre mais pra mim. E que seja sempre mais minha.
Tem que ser fiel, tem que me respeitar.
E quando digo fidelidade e respeito, não é só não sair com outro ou não olhar pro lado, é olhar só pra mim. Não como se isso fosse uma prisão, mas como se isso fosse um sonho realizado, como se quisesse só a mim, como se não precisasse de mais nada no mundo além de mim.

Parece muito?
Isso é o mínimo. É o mínimo que eu vou fazer por ela. Quando ela chegar, minha namorada, vou mostrar a ela como o mundo é bem maior, como eu posso dar-lhe muito mais que isso.

O mundo não é o bastante.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Turistando: Curitiba.

Continuando o Turistando em Curitiba, já deixando claro que, sim, eu esqueci de postar o restante das fotos naquele dia. Quando saímos do Jardim Botânico, fomos direto ao Museu Oscar Niemeyer, é um museu DIVINO! Se você gosta de arte, e está planejando ir pra Curitiba, não pode perder! As exposições eram fantásticas! Vou postar sobre uma delas (uma que eu, particularmente, amei) quando tiver tempo.







Depois de um dia extremamente corrido, voltamos para o Hi Hostel e curtimos nossas últimas horas por lá. (Observem que estávamos de blusa! Por isso que eu amo Curitiba)





No último dia, apesar do tempo ter marcado chuva, conseguimos aproveitar um dia de sol (o que não é tão bom assim, já que eu não sou muito chegada à sol). Fomos na Feira do Largo da Ordem, e na minha opinião, foi o lugar mais bonito que fomos durante esses quatro dias, eu me sentia no exterior! Tinha muitos turistas lindos e artistas de rua maravilhosos!




 


E pra finalizar, o cupcake D-E-L-I-C-I-O-S-O que eu comi no Shopping Estação.


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Em algum lugar do presente.


ELE anda cansado das baladas e dos casos furtivos sem sentimentos. Aprendeu a gostar da própria companhia, sem precisar estar em uma turma de amigos todos os sábados. Decidiu que quer um amor verdadeiro… que pode nem ser eterno, mas que traga um sabor doce às suas manhãs, que seja a melhor companhia para olhar a lua. Que ele possa exibir os seus dons na cozinha e o seu conhecimento em vinhos, só para ela.
Quer uma mulher que ele reconheça pelo cheiro dos cabelos, pelo toque dos dedos, pela gargalhada que vai ecoar pela casa transformando um domingo sem graça, no melhor dia da semana. Quer viver uma paixão tranqüila e turbulenta de desejos… quer ter para quem voltar depois de estar com os amigos, sem precisar ficar “caçando” companhias vazias e encontros efêmeros. Quer deitar no tapete da sala e ficar observando enquanto ela, de short jeans, camiseta e um rabo de cavalo, lê um livro no sofá, quer deitar na cama desejando que ela saia do banho com uma lingerie de tirar o fôlego.
Quer brincar de guerra de travesseiros, até que o perdedor vá até a cozinha pegar água. Quer o poder que nenhum dos seus super heróis da infância tiveram… o poder de amar sem medo, sem perigo e sem ir embora no dia seguinte.
Quer provar que pode fazer essa mulher feliz!

ELA quase deixou de acreditar que seria possível ter vontade de se envolver novamente. Foram tantas dores, finais, recomeços e frustrações que pensou em seguir sozinha para não mais se machucar. Então percebeu que a vida de solteira já não está fazendo tanto sentido. Decidiu que quer um amor verdadeiro… que pode nem ser eterno, mas que possa acordá-la com um abraço que fará o seu dia feliz, quer um homem que ela possa cuidar e amar sem receios de que está sendo enganada. Quer a alegria dos finais de semana juntinhos, as expectativas dos planos construídos, o grito de “gol” estremecendo a casa quando o time dele estiver ganhando… a cumplicidade em dividir os segredos.
Quer observá-lo sem camisa, lendo o jornal na varanda… quer reclamar da bagunça no banheiro, rindo e gritando quando ele revidar puxando-a para o chuveiro, completamente vestida.
Quer a certeza de abrir a porta de casa e saber que mesmo ele não estando, chegará a qualquer momento trazendo o brigadeiro da doceria que ela gosta tanto. Quer beijar, cheirar, morder, beliscar e apertar para ter certeza que a felicidade está ali mesmo… materializada nele.
Quer provar que pode fazer esse homem feliz!

ELES estão por aí… sonhando um com o outro… talvez ainda nem se conheçam… mas é só uma questão de tempo, até o destino unir essas vidas que se complementam e estão ávidas para amar e fazer o outro feliz.
Ou alguém duvida que o universo traz aquilo que desejamos?

Autor desconhecido.

Ps: Procurei o(a) autor(a) desse texto, mas achei vários possíveis autores, se alguém souber me avisa! Obrigada.

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