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terça-feira, 19 de junho de 2012

Por um triz.


Se eu tivesse uma doença letal, daquelas que não te impõem uma data, mas que dizem que é pouco tempo, jogaria tudo para o alto e viveria a vida que eu sempre quis. Largaria colégio, emprego, e qualquer outra obrigação que remeta ao futuro. Comeria todos os doces mais gordurosos do mundo, e beijaria os rapazes mais bonitos daquela festa. Leria os livros mais caros da prateleira e viajaria o mundo conhecendo novas pessoas e novos amores. Não me apegaria à ninguém, claro. Visitaria a Torre Eiffel, as pirâmides do Egito, e os parques e museus do Canadá. Passaria as noites na beira da praia e dormiria de baixo das estrelas. Ah, faria tanta coisa. É claro, seria tudo na medida do possível. No entanto, veja só como a vida é engraçada: eu só viveria "feliz" a partir do momento que a vida estivesse por um triz. É como se na minha convicção eu existisse pra sempre. É como se eu tivesse certeza de que morrerei depois dos 90, por isso teria anos de vida pela frente. É como se eu adiasse essa felicidade porque supostamente viverei tempo suficiente para que ela chegue e permaneça.
"Vivo" o hoje pensando no futuro, quando ele pode nem existir. Talvez eu morra amanhã... de infarto, ou assassinato, ou atropelamento. Eu sei, há infinitas possibilidades. Mas por algum motivo não deixo de pensar que preciso estudar, cursar uma faculdade, trabalhar, ganhar dinheiro, casar, e finalmente, quem sabe, ser realmente feliz. Talvez isso seja culpa da sociedade que nos impõe tais "metas" para a vida. Mas talvez isso seja minha culpa por apenas acreditar neles, sem contestar qual é o real propósito da vida.

domingo, 10 de junho de 2012

Me doa!



 Pior que chorar é não chorar. Pior que entristecer é sorrir por sorrir. Não sei se é uma doença que adquiri pro resto da vida (ou só adolescência mesmo), mas o fazer mal da dor me faz bem.
 É mais um texto tristonho e sentimental sobre você. Mais um texto porque é aqui que esvazio a alma e me sinto livre pra dizer que quero ser triste. Você não me dá nem o direito de ser triste a longo prazo, amor! 
 O papel em branco me faz um convite "venha cá, não quer navegar um pouco? virar mar e se afogar nas letras que escreve e nas lágrimas escondidas nelas?" e eu não tenho outra opção que não aceitar. Aliás, antes aceitar que recusar e viver a resguadar o que precisa ser sentido. E me desculpe por escrever palavras um pouquinho mais difíceis e tentar deixar isso bonito, é só que acho que meu amor merece. 
 Falando sobre aparências, gostaria de descrever como anda dentro de mim: você sabe, quando tudo estava "bem" entre nós não havia nada que não estivesse quebrado dentro de mim. Estava toda ferida e deve ter sido um castigo do meu coração por eu tentar ser mais feliz do que devia. Ai você chutou tudo pro alto e, basicamente, meu Eu virou só lágrimas. Elas sempre existiram e sempre consegui comporta-las, mas dessa vez eram tantas que transbordavam de maneira descontrolada. E então o tempo passou. Dei uma secada e os sentimentos foram ficando novamente proporcionais aqui dentro. Certas vezes pude até sentir alguns deles ganhando cor e se enfeitando de glitter. Mas acho que tenho um tempo-limite de felicidade, porque olha, não a aguento mais. É como se o barco se sentisse incomodado por não ter mais onde navegar e solicitasse timidamente um pouquinho de água para seu lazer. Muito abstrato? Sou abstrata. Ando abstrata e não me entendo de maneira alguma, mas pelo que pude constatar, estou escurecendo e me afogando novamente aos poucos. Ou pelo menos gostaria que fosse assim. 
 Sei lá. Talvez seja só saudade do gostinho salgado e da sensação gostosa das lágrimas me esquentando a pele e o coração. 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Pútrida noite.


E então eu pensei que estava farta de sofrer por todos aqueles babacas que entraram na minha vida. E que seria muito mais fácil se eu sentisse um pouco menos, e fosse um pouco mais como essas meninas fúteis de hoje em dia. Por isso eu saí. Me desapeguei do travesseiro que enxugou minhas lágrimas naqueles últimos... meses. Me arrumei. A meia arrastão era só aperitivo para depois da meia noite. A maquiagem, feita especialmente para chamar a atenção dos que só precisavam de diversão. O espartilho, para mostrar o que eu nunca mostrei. E a mini-saia, só pra provocar. Eu estava pronta. Pronta para esquecer todos os outros problemas, as dores, os amores. Pela primeira vez na vida, tudo parecia estar ao meu favor. Os homens caiam aos meus pés! Era uma sensação incrível. Eu era desejada. Mesmo que por um minuto. Eu me sentia desejada. E quer saber? Eu pude escolher com qual ficar. E fiquei com muitos. Era muito melhor do que eu imaginei. Não me importar com o mundo, com amores, com quantos cães foram mortos naquele minuto, ou quantas mães tiveram coragem de abortar, ou até em quantos políticos estavam mergulhando nas suas falcatruas intermináveis. Era só eu. Nada como ser mais uma garota fútil... Futilidade. Era isso então que faziam tais garotas tão felizes?
Porque... Essa foi a felicidade mais passageira que já tive. A mais fétida e frívola também. Que afinal, não valia nem o esmalte pintado para a ocasião.

domingo, 28 de agosto de 2011

Digna de ser amada.


Sou uma pessoa de poucos amigos e me orgulho por isso. Simpatia demais pra mim, é sinônimo de falsidade, e na minha escola, vacas nojentas e falsas é o que não falta, exceto por uma garota, que era minha amiga desde a infância. Julia era do segundo ano, um ano letivo a menos que eu, nos víamos pouco, mas qualquer tempo era suficiente para se conectar com ela. Ela era a única garota do colégio que eu conversava, o resto, eram descartáveis. Todos diziam que eu tinha medo de me aproximar, mas quando eu me aproximava, o que eu sentia era nojo. Não conseguia conviver com vadias mentirosas, que ficam falando de um e de outro, e que no outro dia, iriam falar de mim, mais do que já falam. Prefiro ser conhecida como metida, revoltada, anti-social do que confiar a alguém o meu jeito de ser, para saírem por ai falando da minha vida.

Gabriela Castanhari.

domingo, 31 de julho de 2011

Sarau de Poesias.



Nesta sexta-feira, dia 29 de julho, aconteceu aqui em Campo Mourão-Pr, um Sarau de Poesias. O que é um Sarau? Sarau é uma reunião festiva entre amigos, onde ouve-se música, assiste-se filme, filosofa, lê-se trechos de livros e faz-se poesia! Este sarau aconteceu na Biblioteca Municipal Professor Egydio Martello, em comemoração ao Dia do 
Escritor (dia 25 de Julho). A entrada era franca e havia uma conversa entre ator e platéia, ou melhor, éramos ao mesmo tempo atores e platéia. Isso porque a qualquer momento, podíamos nos levantar e recitar uma poesia, expor uma opinião, ler uma crônica ou filosofar.

sábado, 23 de julho de 2011

Uma experiência de vida!

Coloquei uma venda na cabeça da bruna (que na verdade era minha blusa) para ela "ver" como é ficar cega. E como sou legal, não joguei ela no mundo, eu fui o "cão guia" dela.


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