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quarta-feira, 17 de junho de 2015

Te preencha.


Queria um dia conseguir te saciar. Preencher todos os buracos negros que te consomem por dentro. Você consegue imaginar? Ser preenchido invés de consumido? Ver você transbordando seria, de longe, uma das maiores felicidades da minha vida. Entristece saber que eu não sou a pessoa que te satisfaz, que acaba com teus medos, que te revira do avesso e que te desafoga desse oceano de lágrimas encarceradas no seu peito. E mesmo assim quero um dia poder ouvir da sua boca que "não há mais nesse corpo aquele monstro que um dia só crescia".

Eu espero, honestamente, que algo te preencha. Algo porque talvez não seja uma pessoa. Quem sabe uma conquista, um lugar, ou até mesmo um sentimento? Torço desesperadamente para poder ver o seu sorriso quando isso acontecer. Torço para ver isso mesmo que de longe, mesmo que eu não esteja mais tão presente na sua vida. Mesmo que você tenha se mudado pro outro lado do mundo e fale qualquer outra língua desconhecida. Eu preciso ver o seu sorriso de satisfação.

Por ora, gostaria que soubesse que, se quiser, posso ser a tua escora. Você pode abrir seu coração e me deixar entrar, e eu nem preciso ir até as partes mais profundas se isso não for conveniente, posso ficar nas beiradas até que você se sinta confortável. Sei que não sou sua família, mas queria muito poder estar ali nos seus piores dias, quando nada no mundo inteiro te fizer bem. Eu só queria estar ali. Já fico feliz quando conheço seus sentimentos, mesmo que eu não entenda como realmente é. Por ora, quero tentar ser um pedaço daquilo te preencherá um dia.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Playlist #01



    Não sei exatamente quando começou minha paixão por playlists. Sei que em algum momento eu passei a toda vez que escutar uma música, imaginar em que ocasião ela pode se encaixar e qual casal fictício ela me lembra. Acabei fazendo playlist para os meus amigos de presente de aniversário, para quando eles estão se apaixonando ou  para ajudar quando eles tiveram o coração partido e eu não sei bem o que dizer. Virou um hábito constante. 

    Eu adoro o processo de ouvir várias de músicas para procurar alguma que traduza perfeitamente meus sentimentos no momento ou os que eu imagino que algum personagem sentiu. Playlists me ajudam a processar minhas emoções, desde do nervosismo da véspera do vestibular, passando por ver uma crush no cinema com outra menina, até as saudades sem explicação de um casinho antigo que nem significou muita coisa.          

      Quando eu escuto uma música  para saber se como se encaixa, eu me deixo sentir o que quer que eu queira e a partir disso posso me afogar na minha tristeza ou ter uma vontade absurda de dançar porque eu superei tudo aquilo. 

        Eu ia escrever uma resenha sobre um dos meus livros favoritos, mas estava com um bloqueio terrível e não dava certo de jeito nenhum. Então, enquanto ela fica pronta, resolvi fazer uma playlist. Espero que ela anime o dia de vocês e que traga músicas novas boas. 


       Essa aqui é composta por músicas de garotas para garotas. Para quando você se sente meio perdida e logo antes de dormir parece que você está fragmentada em mil pedaços e você não faz ideia como vai juntá-los de manhã. Para quando você acha que não é suficiente e ninguém te diz  o contrário. Essas moças vão te mostrar que você não está sozinha e que podemos nos resgatar. 




segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Desapareci.


Num minuto ali, e no outro noutro lugar. Fui sem avisar, não deixei rastros ou migalhas. Não queria ser encontrada. Por isso espero que no meio do caminho você não se lembre do perfume que eu costumava usar especialmente para encontrar-te, porque ainda posso sentir resquícios dele escondidos comigo. Você sabe que é mais fácil assim, sem abalar-me com palavras que sei que sairiam da tua boca. Não deve ser complicado entender, mas se tentasse obrigar-me a falar, eu não conseguiria mais olhar seus olhos do mesmo jeito. Ainda assim, escondida, meu corpo pede por você! Meus dedos procuram os seus na cadeira vazia ao lado, minhas pernas abraçam as milhares de almofadas que simulam seu corpo, e meu coração bate mais rápido quando te vê nos sonhos que pouco me lembro.

Dias atrás, enquanto você me olhava nos olhos implorando por uma resposta da pergunta casual que não prestei um teco de atenção, tudo que eu conseguia pensar era em quão irritado você ficaria se eu tentasse te beijar. Será que valia a pena arriscar nossa amizade? Maldito amigo. Quero mais que isso. E você nunca saberá, porque eu fugi acovardada pelo medo de não ser correspondida. Isso mesmo que sou: uma covarde. Pelo menos meu coração ainda está intacto, sem ferimentos graves nem possíveis fraturas irreversíveis. No entanto, lá no fundinho, tenho esperanças do teu coração olhar pro meu e se apaixonar. Se isso acontecer, nós - eu e meu coração - esperamos que você nos diga como é isso, para gritarmos que sempre sentimos o mesmo.

Até lá tentarei conformar-me com seus sorrisos no meio da multidão, e nossos olhares que se cruzarem (o meu imaginando que você guarda um amor enorme por mim). Me conformarei que nossa história é só mais uma, como todas as outras. Me contentarei esperando ansiosamente que você veja o quanto somos feitos um pro outro. Me contentarei mesmo sabendo que sua resposta poderia, quem sabe, ser um sim. Um sim. Quem dera. Um sim.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Você já ouviu falar em Kony?


O Youtube fez uma retrospectiva dos vídeos mais vistos do ano e foi aí que eu descobri esse movimento. Assisti ao vídeo de quase trinta minutos e em pelo menos quinze desses trinta eu tava chorando sem parar. Me emocionei muito com as imagens, fiquei indignada com a situação abordada no vídeo, me senti motivada e quis me teletransportar pros EUA pra poder ajudar de todas as maneiras que eu pudesse a erguer esse projeto. Daí, ainda assistindo, desanimei: foi postado há muitos meses atrás, as datas dos encontros em prol do projeto já passaram e minha compaixão estava era muito atrasada. Aí fiquei curiosa: no que será que deu? Se você não está entendendo nada do que eu tô falando, assiste o vídeo a seguir (sério, coragem, você não vai se arrepender):


Entrei no site e depois de quebrar a cuca (o layout é impossível) entendi que houve uma grande manifestação com uma festa no fim pra fazer com que os grandes políticos apoiassem o projeto, em Washington DC, ao redor da casa branca. Em novembro. Bleh, mais uma vez tarde demais. Procurei vídeos da manifestação no Youtube, vi que foi um sucesso (em termos de público) e a festa parece ter sido muito legal. Mas e o Kony? Não sei. Daí dei uma pesquisada no Google e apareceram muitos posts em sites pequenos com teorias que diziam que Kony (o projeto, não o terrorista) era uma farsa, ou que o vídeo tinha fortes truques de manipulação (isso aí é óbvio, já que são táticas de marketing que acabam sendo o único jeito de mover as pessoas a entrar num movimento), ou que Jason Russel (o fundador) era cristão e anti-gay e pretendia converter as pessoas pro cristianismo, blá blá blá. Fiquei muitíssimo desapontada.
 O que eu quero dizer aqui é que: não sei se é uma farsa, não sei se Kony já foi capturado (me parece que ele fugiu de Uganda e está desenvolvendo práticas cada vez mais elaboradas pra fugir da polícia), sei que não são todos os problemas do mundo que serão resolvidos se esse movimento der certo e esse grupo de terroristas específicos for capturado, mas sei que a gente tem que sonhar. A gente tá vivo pra isso, sonhar, ir atrás dos nossos sonhos e encontrar a felicidade em cada passo que damos em busca dele. Essa confusão toda só me levou a me perguntar: qual é o problema das pessoas em acreditar que alguém REALMENTE quer fazer o bem? Em sonhar com um mundo melhor? Em sonhar que existe gente que não seja egoísta e medíocre como elas? Por que sempre tem que ter algum espertinho "de olhos abertos" com uma teoria que prova que todo mundo tá sendo enganado e manipulado e ele tá certo?
 Eu sinceramente não acho que pessoas tão importantes e com uma boa reputação a manter (como grandes artistas e políticos, inclusive Barack Obama) fossem se envolver em uma farsa por dinheiro ou pra disseminar suas crenças pelo mundo. Aliás, se for esse tipo de crença que eles querem disseminar, eu estou orgulhosa de me permitir ser manipulada. Antes uma sonhadora cega que um amargurado neurótico e pessimista. Eu quero sim acreditar em um mundo melhor e em outras pessoas que queiram o mesmo, assim como ajudar como eu puder. Pra mim, isso é só mais uma demonstração de como sempre vai ter alguém pra tentar te fazer desistir dos seus sonhos. Sabe aquele papo de "quando a esmola é demais o santo desconfia"? Sinceramente, eu acredito que se seu coração te disser pra seguir, não tem que desconfiar não. Se você for enganado, foi. Se se decepcionar, fazer o que? Mas nada supera o sentimento bom de estar fazendo algo bom em prol de outras pessoas. Você saber que fez sua parte já é mais que o suficiente.
 Ufa! Quando começo a falar de assuntos polêmicos não paro mais. Mas e então, qual é a opinião de vocês? Quero muito saber, de verdade. Comentem!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Cartas não-enviadas



Estou te mandando essa carta porque não sei de que outra maneira dizer que está ficando cada vez mais difícil. Mais alguns meses se passaram e você ainda não percebeu que te amo mais do que deveria. Você ama outros, eu amo você. Você chora querendo estar em outros braços enquanto eu te abraço, querendo chorar por mim e por nós dois.
 Querido, como eu gostaria que você entendesse! Meus braços são seus, meus olhos são seus, meu cabelo só quer seu carinho e, ahhh, meu coração...meu coração está em suas mãos. Olhe pro lado, amor! Pense em cada palavra que sai da minha boca. Nenhuma é solta sem ser muito bem pensada antes. São pra você, assim como tudo que tenho. 
 Como me dói saber que teu coração é tão efêmero! Acompanho seus amores, suas lágrimas, esquento suas mãos quando sente sua alma congelada em meio às ondas do oceano. Apesar disso, seu coração é sempre tão quente! Sempre inquieto, sempre procurando alguém por quem bater. Amas tanto! Você é todo amor. Não é racional, não é ingênuo, inocente...é amor. Me ama, sim, me ama, mas não como amo a ti. E isso, quem sabe, é pior que ódio. 
 Mas vou te esperar até que cada parte do meu corpo e de minha alma peça que eu desista. Vou te esperar. Todos vão passar e eu, amor, estarei deitada em nosso colchão te esperando pra que possamos dar as mãos, pintarmo-nos de glitter e falar sobre o amor e as estrelas. E não mais sobre eles ou elas.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Novas aventuras. Quem topa?


Preciso de aventuras que sejam mais dolorosas que a anterior. Não, não pense errado, não sou masoquista, nem nada do tipo. Quero apenas esquecer o último sofrimento.
Antes, saiba que denomino "aventura" tudo aquilo que faz meu sangue se agitar, fazendo meu coração bater mais rápido e meu cérebro entrar em pane. É, bem parecido com o que chamam de amor. Talvez até seja o próprio, quem sabe. 
A questão é que preciso de umas boas pontadas de ciúmes e decepção. Provavelmente uma dose de música que me faça parar de ouvir a dose passada. Ou quem sabe um punhado de novas poesias recitadas por um novo destruidor de corações? Cairiam muito bem para a ocasião. Juro que nem reclamaria.
É claro, isso tudo seria muito mais fácil se eu oferecesse meu coração para qualquer um que desejasse tê-lo. Mas me desfazer de tudo que aconteceu... Fingir que não foi nada... Simular uma vida perfeita... Não é fácil.
Essa nova aventura poderia chegar assim, no nada, como a anterior. E como a anterior, poderia deixar rastros de toda a destruição. Provavelmente a possibilidade de eu implorar novas dores depois dessa será muito alta, no entanto, por quê não arriscar? Impossível qualquer dor ser tão malvada como a anterior. Mas talvez seja suficiente para apagar todas as outras.

terça-feira, 24 de abril de 2012

To precisando.


To precisando de um abraço grande, daqueles que me fazem parecer menor do que já sou, e que deixam aquele cheiro cítrico impregnado na minha blusa pelo resto da semana. To precisando de um olhar que me diga pra ficar, acompanhado de um sorriso implorando um beijo. Só não vale dizer que me ama, porque é capaz de eu acreditar. Eu só preciso de alguém por perto. Alguém que me beije a testa antes de ir embora e que diga pra eu me cuidar mesmo que eu passe o dia dentro de casa. To precisando de alguém que me ache nos escombros da noite, quando nem eu souber onde estou. Alguém que guarde o último pedaço do bolo para comermos juntos, e que lembre do meu aniversário exatamente à meia noite. To precisando de alguém que não se importe em emprestar um lado do foninho, e que me faça cafuné até eu apagar. Não precisa ser meu namorado. Mas se for, terá que lembrar de mim pelo menos uma vez no dia - não sou muito exigente. Também terá que colaborar com meus regimes fora de época e com minhas crises emocionais. Esqueça sua vida chata e sem graça, eu gosto de aventuras e de risos e besteiras. Eu quero poesia cantada no meio da multidão, e entradas para parques de diversão. E o mais importante, terá que me amar de verdade. Não precisa gritar pro mundo, nem contar pros seus amigos. Portanto, sinta-se à vontade se desejar oficializar nosso namoro gritando das torres mais altas dos mais altos castelos que eu sou sua e você é meu. Você sabe, sempre gostei de histórias que não fazem sentido, mas que terminam em finais felizes.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Lacrada



Você não vai entender. Ninguém vai. Meu coração está (talvez sempre tenha sido) sujo e bagunçado, sem espaço para paz.
 Eu te disse que temia amores porque faziam mal às pessoas, que se transformavam em cegos e tolos. Tenho medo porque acontece o mesmo comigo. Finjo ser dura, vazia e inatingível, mas não passo de uma caixa cheia de lágrimas, livros de romance e alguns poucos sorrisos verdadeiros. Digo, desenhei uma boca de batom vermelho e olhos delineados com ar permanente de felicidade por fora, mas é só pra manter as aparências.
 Você trouxe flores e mais livros bonitos pra dentro de minha caixa, e veja que engraçado: ela ficou úmida. Cheia de lágrimas. Agora o papelão está derretendo, a boca feliz que eu desenhei está ficando desfigurada e você, cada vez mais, pode ver como não sou nada do que tento parecer. Tudo anda mole e molhado demais dentro de mim, e gostaria de pedir desculpas por deixar que minha infelicidade e fraqueza tenham transparecido. Você me pegou amando e não há maquiagem que eu pinte por fora que te faça acreditar que estou bem depois de ver como sou por dentro.
 Amar não me faz bem. É sempre o mesmo: derreto, me afogo, o batom borra e pronto, a caixa está aberta e gritando para que todos cheguem mais perto e a entendam. Fico frágil e vejo motivos para lágrimas em cada passo descuidado seu (ou de quer quem seja que eu esteja amando). Quando canso de tanta exposição, tanto coração e tanta verdade, desamo. Me levanto, fecho a caixa -doa o que doer- e desaguo o que for preciso pra que fique tudo "bem". Seco. Limpo. Lacrado. Passo outra maquiagem, mais bonita que a anterior e então já posso voltar a fingir que a vida é boa. Nada dói, nada fere e nada me atinge.
 Sou capaz de mandar o amor embora e não tenho pressa pra que ele se vá porque sei que um dia irá. E caso não vá, dou logo um jeito de fechá-lo dentro da caixa (junto com as lágrimas e os livros) e só a abro quando me der vontade.
 E talvez tudo acima seja uma mentira que planejei com detalhes para enganar e convencer a mim mesma. Também guardo mentiras aqui dentro.

domingo, 1 de abril de 2012

Te ter.


De longe, pude reparar no seu leve rebolado que gritava por elogios enquanto se escondia entre suas curvas mais discretas. Não podia ver seu rosto, e ainda assim tinha a plena certeza de que estava a sorrir. Portanto, não importava o quanto eu te tinha naquele dia, eu nunca teria esse sorriso, mesmo que ele me fizesse mais feliz que quaisquer outros. Só que, do que adiantava ter seu corpo, quando não tinha seu coração? Eu não sabia a resposta, mas era mais fácil acreditar que ainda tinha uma parte de você.

terça-feira, 27 de março de 2012

Fim.


Do sonho, só me lembro de um sussurro discreto dizendo algo como "fim". Talvez o fim do próprio sonho. Mas quem estou tentando enganar? Pelo menos daquilo eu tinha certeza: era o fim de nós. Não o fim do nosso amor, porque amor não se vai, ele fica lacrado dentro de um buraco no peito quando é rejeitado. Mas as pessoas sempre arrumam um jeito de burlar a segurança do coração, e deixam esse amor sair de novo. Foi o que fizemos durante anos: deixamos o amor florescer quando já não era nem mais perceptível. No entanto, sempre acontecia algo que nos fazia trancá-lo novamente. E burlar a segurança. E trancá-lo. E burlar. E trancar. Burlar. Trancar. Tanto que já estávamos acostumados à todo aquele sofrimento que insistia em nos seguir. Até aquela noite. Pois sabíamos que era o fim. Nem seus olhos podiam mentir. Era o fim, de verdade. O nosso fim. 

sexta-feira, 16 de março de 2012

Cuidado com meu coração.


É, você não sabe cuidar de nada mesmo. Veja meu coração, todo despedaçado. É assim que você trata tudo que lhe é entregue nas mãos?
Pois então confesse que as rosas que lhe dei já não tem mais aquela vida. Só não diga que a culpa foi minha, pois quando lhes entreguei já não mais me pertenciam. Comigo elas estavam intactas, em perfeito estado. Pareciam recém colhidas, originárias de um jardineiro profissional, quando na realidade eu cuidava de cada botão nos últimos meses, para que lhe fossem entregues vivas, radiantes, recheadas de amor. Porque era disso que eu as alimentava... De amor. No entanto tudo que você conseguiu foi abandoná-las no parapeito da janela, como se elas pudessem viver de sol. Quem dera se você lembrasse que elas também tem sede. Sede de carinho, de cuidado, atenção. Sede do que você não conseguiu oferecer nem pro mais puro coração.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Se chama saudade.



Vira saudade de uma hora pra outra e aí vai corroendo o coração, o fígado, os olhos. Saudade, doença crônica, doença que não cura, só ameniza. Não existe maior tristeza do que uma grande saudade.


Caio Augusto Leite.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O meu coração.


Talvez, afinal, você saiba que todos aqueles textos foram para você. Aqueles que eram acompanhados de lágrimas e angústia. Mas disso você nunca soube, não é? Também nunca soube que foi meu coração o autor de todas aquelas palavras. Um coração cortado, rasgado... em milhares de pedacinhos. Mas que te amou. Ou que te ama. Ele ainda está meio confuso. Não que este texto seja muito diferente, portanto agora meu coração não quer se manifestar. Não daquela forma. Ele está cansado de se machucar, pois não foram uma ou duas vezes, foram muitas. Muitas mesmo. E isso não é só porque meu signo diz que eu sou exagerada ao extremo. É porque é verdade. Chegou uma hora que ele quase pensou em desistir. Pensou que o amor não existia como eu lhe ensinei. E não o culpo por isso, já que eu também acreditava de pés juntos no amor. Aliás, no nosso amor. Aliás, que amor?
Agora meu coração está quietinho. Tentando não ficar feliz quando te vê, não sorrir quando você sorri, não se cortar quando você não der bola pra ele. Ele está tentando apenas ser um coração, com a única "missão" de bombear sangue para o meu corpo, me mantendo viva.

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